Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Levantamento mostra que 10% dos militares de Mato Grosso têm problemas com drogas



Apesar de não haver um levantamento específico da situação, a Associação dos Oficiais da Polícia e Bombeiros Militar de Mato Grosso (Assof) garante que boa parte do efetivo da polícia, que atualmente é de 6.500 militares em todo o Estado, enfrenta problemas com a droga.
Para o presidente do Assof, Wanderson Nunes de Siqueira, uma série de fatores, como pressão e o estresse no trabalho acabam contribuindo para o militar se envolver com algum tipo de drogas. Segundo ele, o policial militar lida o tempo todo com conflitos de pessoas, e a própria vontade de atender uma ocorrência acaba colocando ele em situações estressantes.
 "Toda essa tensão, que o próprio serviço impõe, o policial acaba absorvendo um pouco. E alguns acabam buscando refúgio, seja no álcool ou até mesmo na droga", diz Wanderson Nunes.
 Esses problemas são confirmados pelos próprios policiais. Um sargento da PM que preferiu não se identificar, diz que muitos colegas usam drogas e não conseguem deixar o vício porque não encontram apoio da PM.
 Segundo ele, a estrutura da PM para dar suporte aos policiais, principalmente psicológica, é muita fraca. "Com a pressão do dia a dia, o militar acaba se envolvendo. Ele começa com a bebida, mas, como tem contato diário e muito fácil com a droga, logo passa a usá-la", diz o policial.
 Ele informa que, em algumas situações, o policial aborda um traficante na rua, apreende o entorpecente, mas libera o suspeito em seguida para ficar com essa droga para uso pessoal.
 O presidente da Assof ressalta que, "assim como toda a população do Estado, os militares estão abandonados", pois não teriam apoio para tratamento de saúde.
 "Não temos suporte nenhum em relação à saúde. Um policial que presencia um homicídio, por exemplo, não tem acompanhamento psicológico; pelo contrário, no dia seguinte ele já é escalado para trabalhar novamente".
 A Polícia Militar garante que todo policial tem acompanhamento médico.
 Informa que, quando se tem o diagnóstico do policial e é confirmada a dependência química, ele é afastado das suas funções. Além disso, procura deixá-lo junto da família.

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