Desistir do Brasil, é desistir de viver, de ser cidadão!

* José Luiz BARBOSA - Sgt PM - RR

Na história da humanidade, direitos, respeito, e dignidade foram conquistados após muita luta, não a luta que tantos acreditam levar ao poder, mas na luta de acreditar que não se trata tão somente de eu, você ou o vizinho, mas de toda uma Nação, de nossos filhos e das futuras gerações.

Não questiona-se a fé de ninguém, porque cada um deve respeitar a fé do outro. Mas é necessário reconhecer, que queremos um outro BRASIL, UM BRASIL QUE RESPEITE A DIGNIDADE DO BRASILEIRO.

Reconstruir um País, que há mais de 500 anos, vem sendo espoliado, e seu povo sendo tratado com tamanho desrespeito e menosprezo, e como meros espectadores e marionetes no tabuleiro político em que prevalecem o poder econômico, os interesses escusos e a corrupção, nas mãos dos que deveriam cuidar, proteger, valorizar, e atender aos seus interesses, não é tarefa fácil.

E ninguém em nenhum momento afirmou que seria, mas é um desafio e um direito, de todos, e de muitos outros, que já estão descrentes, e desconfiados, que acreditam que um Brasil, mais humano, mais justo, solidário e igualitário é possível. E vale a máxima: A LUTA PELO DIREITO NÃO TERMINA NUNCA.

“Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.” – Parágrafo único do artigo 1º da Constituição de 1988", abrir mão do direito de eleger seus representantes, é entregar o poder que lhe pertence aos que não queremos mais no poder. 

“A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I – plebiscito; II – referendo; III – iniciativa popular.” – Artigo 14 da Constituição de 1988, e apesar dos muitos atentados contra o direito fundamental de escolher democraticamente e pelo voto os representantes no regime republicano e federativo, é com ele que vamos limpar o Brasil. 

E para começar, a mudar, basta não fazer como fazemos em todas eleições, votamos no primeiro que aparece, sem que conheçamos, sua história, seu perfil, sua trajetória política e cidadã, suas propostas como candidato, e principalmente sua ficha, e desconfie sim, por que isto poderá ser útil na hora de decidir em quem vai votar, e não se esqueça do mais importante, fiscalize, cobre e critique aqueles que foram eleitos, não porque seja um direito, mas porque é o legítimo poder soberano do cidadão.

E esta confiança que tentam arrancar dos cidadãos, será a força para a MUDANÇA QUE QUEREMOS E MERECEMOS COMO CIDADÃOS E BRASILEIROS. Mais que não acreditar nos políticos, precisamos ter FÉ e acreditar em Nós mesmos!!!



* Presidente da Associação Mineira de Defesa e Promoção da Cidadania e Dignidade, especialista em segurança pública, bacharel em direito e pós graduado em Ciências Penais.