Após a morte de Campos, a imprensa internacional vira agora suas atenções para Marina Silva. Os jornais estrangeiros colocam bastantes esperanças na antiga senadora, não só para as eleições de Outubro como para o panorama político brasileiro no geral.
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POLÍTICA
A revista The Economist indica que, caso seja confirmada para disputar a corrida ao Planalto, Marina Silva poderia “representar um rompimento da polarização do debate político brasileiro”, entre o PT e o PSDB.
Embora o PSB tenha 10 dias para escolher seu cabeça de chapa, a publicação adianta que “quase certamente” optará por Marina. Os britânicos relembram ainda o bom desempenho da agora filiada ao PSB nas últimas eleições de 2010, atrás de Dilma Rousseff e José Serra.
"Em 2010, Silva abalou o Brasil com sua candidatura presidencial, e em particular seu uso inteligente das redes sociais. Isso fez com que ela partisse do nada para chegar no terceiro lugar, com 20 milhões de votos. Seu idealismo e probidade funcionam bem com eleitores jovens e urbanos, cansados da política de sempre”, escreve a The Economist.
Por sua vez, o site de negócios Bloomberg Businessweek destaca a possível entrada da ambientalista, indicando que isso pode prejudicar tanto Dilma Rousseff como Aécio Neves, no dia 5 de outubro.
O jornal espanhol El País faz questão de mencionara enorme popularidade de Marina, relembrando seu peso entre os 40 milhões de envangélicos no país.
"Neste caso, o mínimo que se pode especular é que será muito difícil para a candidata do PT ganhar as eleições no primeiro turno, já que o peso não só político como também emocional em boa parte do eleitorado poderá pesar a favor da [possível] nova candidata", diz o El País.
Por outro lado, apenas o Financial Times dá destaque à morte de Campos, dizendo que o episódio pode "mudar radicalmente as perspectivas para as eleições mais disputadas do país em mais de uma década".
Fonte: http://www.noticiasaominuto.com.br/
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