Como profissional da área de saúde mental atuo no campo dapsicologia como conveniada para a prestação de serviços à PMMG. Meus pacientes vivem queixando-se da indiferença com que são tratados pelos profissionais dos "NAIS" e "SAS" dos batalhões (serviços médicos e psicológicos), quando precisam homologar suaslicenças psicológicas para tratamento.
Segundo eles (pacientes), passaram a exigir além do atestado psicológico, também um atestado psiquiátrico, demonstrando para o paciente a invalidade da licença emitida por mim. (Quero lembrar que nem toda assistência psicológica requer necessariamente intervenção psiquiátrica).
Chegam inclusive a dizer para o paciente que eu não posso emitir atestados. --- Estão mentindo, pois tenho amparo legal do Conselho Federal de Psicologiapara assim proceder. Na verdade o que andam fazendo é dificultar a situação dos pacientes para que evitem e abandonem sua assistência psicológica, uma vez que no pobre entendimento daqueles que assim agem, ela não vale nada. --- Alerta; Estão onerando o IPSM e pacientescom consultas que poderiam ser evitadas.
Isso é arbitrário, falta de ética e covardia para com os meus pacientes policiais militares. Já está passando da hora dos profissionais de psicologia das unidades deixarem de ser tão passivos diante desta opressiva situação.
O tão badalado "Ato Médico" nem sequer virou lei, mas já é usado nas unidades de saúde da PMMG. --- Uma pessoa sob assistência de saúde mental requer uma atenção diferenciada. Ignorar esse tratamento é não ser agente de saúde para quem dela necessitar.
Fonte: Blog da Renata
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