Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Escolher o futuro presidente do Brasil é um dever intransferível

Eu não quero pedir perdão para os meus filhos amanhã, e você?

A vida é assim, as escolhas definem o nosso mundo particular e coletivo.

Texto enviado ao JurisWay em 12/10/2010.


Danilo Santana


Eventualmente em algumas situações do nosso cotidiano podemos apenas dizer  SIM e tudo correr bem,  sem  maiores conseqüências danosas.

Todavia,  em momentos outros  temos que dizer  NÃO,  com toda veemência,  sob pena de sermos  atropelados pelo infortúnio.   

A vida é assim, as escolhas definem  o nosso  mundo particular e coletivo.

O maior problema é que às vezes somos omissos, e o resultado da nossa leniência, que  não se reflete de imediato, vai desaguar em algum ponto do futuro, inexoravelmente.

É o retorno natural das nossas escolhas ou não escolhas. Felizmente ou infelizmente não há ações ou omissões que resultem em zero.

No exercício da cidadania isso também acontece.  Em momentos cruciais temos ímpetos de fingir que não existimos, é a peste da omissão por excelência.

Se as coisas estão difíceis de entender, o mais comum é optamos pelo silêncio, seguirmos omissos e alheios,  para depois, nos envergonharmos  da nossa cômoda  inércia, da nossa humildade despojada e da nossa covardia pronunciada.

Contudo, tardiamente.

As conseqüências dos nossos atos, ativos ou passivos, um dia aparecem.  Pode ser que  se manifestem  graves, fortes, agressivas, ou que apenas nos provoquem  um mal estar moral. Não importa, teremos que suportá-las, é o preço previsto.

Sabemos de antemão,  não raro,  que muitas vezes tentamos enganar o mundo e a nós mesmos ,   com palavras  silenciosas,  balbuciadas nos nossos momentos mais solitários,   repetindo  frases  soltas como:  uma andorinha só não faz verão;  é o destino;  eu não iria fazer diferença,  etc.

Estes são os sinais inequívocos da covardia.

Mas agora, justo agora, é hora de escolher o nosso representante político mais importante. O Presidente da República do Brasil.

É um momento do exercício de cidadania do qual  não temos o direito de nos esconder  e esperar para ver como se resolvem os candidatos.

A responsabilidade é nossa.

Os corruptos contam certo com a nossa omissão.  Os ladrões e marginais que assolam a política pública brasileira  torcem para que continuemos  a  imaginar que aos bens morais e materiais do país não nos pertencem.

As rapinas do poder  se realizarão se o nosso  desprezo pela política se mantiver incólume.

Mas, é  nosso dever, não só cívico, mas essencialmente familiar,  dizer  SIM ou NÃO, com toda convicção,  para cada um dos candidatos a Presidente do Brasil.

É hora de escolher  qual deles tem realmente qualidades que  possam ser aferidas pelo seu passado e pelas suas idéias. É que só o passado de cada um poderá  nos oferecer uma referência segura das suas atitudes no futuro.

Não podemos decidir embalados pelo excesso de propaganda e pela algazarra com que tentam turvar a nossa consciência  e  induzir nossa opção.

O exercício do nosso direito de escolha deve ser marcado pela responsabilidade, portanto, embasado na análise fria da realidade, senão vejamos:

Qual candidato tem uma melhor bagagem  política?

Qual candidato tem um passado mais limpo e confiável?

Qual candidato se encontra cercado de parceiros mais sérios e honestos?

Qual candidato é menos comprometido com a criminalidade reinante?

Qual candidato é mais sincero e correto na sua trajetória política?

Portanto, tudo deve ser simples, claro e objetivo ...

Ora, considerando que o resultado das nossas decisões se refletirão para as próximas gerações,  o escolhido deve ser  aquele cujo passado não sinalize riscos de sobressalto no futuro.

Afinal, claro, um dia teremos que prestar contas dos nossos atos ou omissões, então é melhor ter cautela e coragem agora, afinal, eu não quero pedir perdão para os meus filhos amanhã, e você?

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