Sgt Barbosa, vai ao Espiríto Santo falar sobre escola de formação política

“A arma da crítica não pode substituir a crítica das armas:
a força material só será substituída pela força material; mas a teoria em si torna-se também uma força material quando se apodera das massas”
Karl Marx

Atendendo a honoroso convite do cientista político, Cel BM Pansini, e da coordenação do projeto político dos policiais e bombeiros militares do Espírito Santo, Sgt Barbosa, proferirá palestra sobre a estruturação e fundação de uma escola de formação política, no encontro dos militares estaduais daquele estado.

Esta iniciativa, que já vem sendo defendida a algum tempo, ganhou ressonância e eco em solo capixaba e é vista por muitos militantes da política, como o caminho para consolidação de um projeto ambicioso e importante para convergência de ações politicas concretas que trabalhem o saber como instrumento de compreensão das nuances de um projeto político que tem seu apice com as eleições para os diversos cargos políticos de representação.

Sgt Barbosa, defende que somente garantiremos cadeiras nos parlamentos municipal, estadual e federal com uma militância política que não só participe do processo de definição dos candidatos, com independência e liberdade, como também é fundamental para a emancipação dos atores da segurança pública, que passaram de uma atuação passiva e provocada para o campo de uma ação ativa, consciente e coesa.

A história das lutas por direitos e a construção da cidadania; o papel dos movimentos na conquista de direitos e nas lutas contra a desigualdade; espaços e formas de participação e reivindicação; a exclusão e a desigualdade no Brasil hoje, estes são alguns dos temas que são necessários para a compreensão do papel do cidadão nas lutas que são travadas na arena política, declara Sgt Barbosa.

Este é um passo que poderá se converter em um projeto que alcançara resultados em pouco tempo, já que no espírito santo, o processo de organização política se encontra em fase adiantada e foi o diagnostico sobre nossa incapacidade de canalizarmos nossa força de modo organizado e focado na eleição de candidatos previamente escolhidos pelos militares estaduais, que quase sempre resulta em dispersão e conflitos de interesses e pela divisão que reduzem nossas possibilidades de eleger algum candidato, o que é provocado deliberadamente para atender interesses pessoais ou de pequenos grupos de poder.