Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

terça-feira, 1 de março de 2011

Delegados da Polícia Civil também devem aderir à paralisação.

Grupo quer reajuste salarial; greve segue por tempo indeterminado.

Do G1, em São Paulo
Greve foi decidida em assembleia na segunda-feira (28) (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)Greve foi decidida em assembleia na segunda-feira
(Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)
Policiais militares e bombeiros iniciaram, na tarde de segunda-feira (28), uma paralisação na Paraíba. O grupo reivindica reajuste salarial, e deve permanecer em greve por tempo indeterminado. A greve foi decidida durante assembleia realizada na segunda-feira, em João Pessoa.
“Temos uma lei sancionada na gestão anterior do governo que prevê o reajuste salarial da área da Segurança Pública. O atual governo, no entanto, assumiu e contestou a lei na Justiça. Uma liminar suspendeu a lei e agora estamos tentando negociar o pagamento desse reajuste, mesmo que seja de forma parcelada”, diz o coronel Francisco de Assis Silva, presidente do Clube dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar da Paraíba.
Segundo a Secretaria de Comunicação da Paraíba, representantes dos grevistas e do governo estão reunidos, nesta terça-feira (1º) para tentar uma negociação. Ainda não há informações oficiais sobre quantos profissionais aderiram à paralisação.
“Estimamos que cerca de 60% dos policiais militares e bombeiros estejam parados, porque estamos recebendo ligações de batalhões do interior que estão aderindo”, afirma Silva.
Caso não haja um acordo com o governo, delegados da Polícia Civil também devem aderir à paralisação. “Nossa greve só começa na sexta-feira [4], como determina a lei das greves, que prevê o anúncio com 72 horas de antecedência. Sabemos que a lei do reajuste foi contestada judicialmente, mas acreditamos que o governo tem condições de pagar esse reajuste, mesmo que não imediatamente”, diz ao G1 o delegado Claudio Lameirão, presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil da Paraíba.
Em nota, a Associação dos Policiais Civis de Carreira da Paraíba informou que os Policiais Civis das categorias de Agente de Investigação, Escrivão de Polícia e Motorista Policial não aderiram à greve e continuam desempenhando normalmente suas funções.

fonte: g1

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