Exmº Sr. Deputado Sgt Rodrigues,
Encaminho projeto de lei que está em tramitação na assembléia distrital, casa legislativa responsável pela legislação que se aplica a Polícia e Corpo de Bombeiro Militar do Distrito Federal.
Esperamos que sua luta e sua consciência política de classe possa também ser estendida para avaliação de outros projetos de lei que valorizem o policial e bombeiro militar de Minas Gerais, já que a vontade política do Palácio da Liberdade não se preocupa ou se aplica a valorização profissional, dos operadores do sistema de segurança pública, se importando mais com os resultados alcançados sob a égide de uma política denominada de gestão para resultados, sem considerar no entanto, que estes mesmos resultados somente são alcançados pelo esforço, dedicação e desprendimento de cada homem e mulher que doam sua vida para proteger a de seus concidadãos.
Sabemos que existem muitas e complexas relações de poder que podem inibir ou até impedi-lo de ser mais incisivo e contundente na pressão sobre o o atual governo, já que faz parte da base aliada do Governo, mas não podemos esquecer que se Minas Gerais reduziu o índice de crimes violentos no Estado, é forçoso que os policiais e bombeiros militares sejam devidamente valorizados com uma política salarial compatível com suas atividades, que é bandeira de luta que se arrasta por longos anos, mesmo antes de conseguirmos avançar na compreensão de que em política é fundamental termos representantes para que as reivindicações da classe e seus direitos sejam apresentados, discutidos, cumpridos e respeitados.
Todavia, como político já com uma longa experiência no parlamento, é também necessário esclarecer que ninguém se perpetua no poder, por mais que consiga enganar parte do povo parte do tempo, se seus anseios e interesses não tiverem na agenda política o devido tratamento e atuação política, que possibilite sonharmos com uma polícia cidadã, forte, respeitada e valorizada, com salário digno e justo e condições de trabalho que comecem por respeitar a cidadania do policial, que merece acima de tudo ser reconhecido, tratado e visto como cidadão.
Seu trabalho em muitas ações é digno de louvor, mas estamos presenciando a disseminação do conformismo, da descrença e da desconfiança, tanto no comando, como nas representações de classe e parlamentar, o que poderá ser indicativo da derrocada de tudo que foi semeado durante o movimento dos praças de 1997, afinal o movimento que custou a vida de um companheiro e a dignidade de centenas foi o início de uma nova trajetória para a segurança pública mineira.
É preciso repensar a representação política, associativa e institucional numa perspectiva de emancipação e libertação de uma classe oprimida e sofrida, que doa seu sangue no embate com o criminalidade e violência, mas que não recebe contrapartida a altura de suas atribuições legais e constitucionais, e o episódio do aglomerado da serra, em Belo Horizonte, nos dá um exemplo do terror, da opressão, do desrespeito e da desvalorização cultural, política e social que são resultados diretos da omissão, silêncio e conivência dolosa de autoridades, políticos, comando e lamentavelmente das representações de classe, que também ao que parece se constituem em base de apoio político do Governo.
A tempos temos defendido que a escolha do Comandante Geral e Chefe de Polícia sejam temas tratados em legislação apropriada, com o exclusivo objetivo de erradicarmos a representação das instituições policiais no Governo, trasmutando-as em representações do cidadão, primeiro e principal vetor para construção de uma polícia cidadã, coibindo assim que suas atribuições, competências, e atividades sejam quase sempre submetidas ao humores e interesses de grupos que somente se importam com seu projeto de poder, tendo em Minas Gerais seu pior exemplo.
Aguardamos sua manifestação sobre o projeto de lei que estamos encaminhado para podermos ter a grata satisfação de anunciar que se não todas as disposições, pelo menos algumas possam ser avaliadas e transformadas em projeto de lei, para alteração do Estatuto de Pessoal da Polícia Militar.
Agradeço sua atenção e aguardo resposta sobre sua avaliação e medidas que possam ser adotadas.
José Luiz Barbosa, Sgt PM
Presidente da Associação Cidadania e Dignidade
Encaminho projeto de lei que está em tramitação na assembléia distrital, casa legislativa responsável pela legislação que se aplica a Polícia e Corpo de Bombeiro Militar do Distrito Federal.
Esperamos que sua luta e sua consciência política de classe possa também ser estendida para avaliação de outros projetos de lei que valorizem o policial e bombeiro militar de Minas Gerais, já que a vontade política do Palácio da Liberdade não se preocupa ou se aplica a valorização profissional, dos operadores do sistema de segurança pública, se importando mais com os resultados alcançados sob a égide de uma política denominada de gestão para resultados, sem considerar no entanto, que estes mesmos resultados somente são alcançados pelo esforço, dedicação e desprendimento de cada homem e mulher que doam sua vida para proteger a de seus concidadãos.
Sabemos que existem muitas e complexas relações de poder que podem inibir ou até impedi-lo de ser mais incisivo e contundente na pressão sobre o o atual governo, já que faz parte da base aliada do Governo, mas não podemos esquecer que se Minas Gerais reduziu o índice de crimes violentos no Estado, é forçoso que os policiais e bombeiros militares sejam devidamente valorizados com uma política salarial compatível com suas atividades, que é bandeira de luta que se arrasta por longos anos, mesmo antes de conseguirmos avançar na compreensão de que em política é fundamental termos representantes para que as reivindicações da classe e seus direitos sejam apresentados, discutidos, cumpridos e respeitados.
Todavia, como político já com uma longa experiência no parlamento, é também necessário esclarecer que ninguém se perpetua no poder, por mais que consiga enganar parte do povo parte do tempo, se seus anseios e interesses não tiverem na agenda política o devido tratamento e atuação política, que possibilite sonharmos com uma polícia cidadã, forte, respeitada e valorizada, com salário digno e justo e condições de trabalho que comecem por respeitar a cidadania do policial, que merece acima de tudo ser reconhecido, tratado e visto como cidadão.
Seu trabalho em muitas ações é digno de louvor, mas estamos presenciando a disseminação do conformismo, da descrença e da desconfiança, tanto no comando, como nas representações de classe e parlamentar, o que poderá ser indicativo da derrocada de tudo que foi semeado durante o movimento dos praças de 1997, afinal o movimento que custou a vida de um companheiro e a dignidade de centenas foi o início de uma nova trajetória para a segurança pública mineira.
É preciso repensar a representação política, associativa e institucional numa perspectiva de emancipação e libertação de uma classe oprimida e sofrida, que doa seu sangue no embate com o criminalidade e violência, mas que não recebe contrapartida a altura de suas atribuições legais e constitucionais, e o episódio do aglomerado da serra, em Belo Horizonte, nos dá um exemplo do terror, da opressão, do desrespeito e da desvalorização cultural, política e social que são resultados diretos da omissão, silêncio e conivência dolosa de autoridades, políticos, comando e lamentavelmente das representações de classe, que também ao que parece se constituem em base de apoio político do Governo.
A tempos temos defendido que a escolha do Comandante Geral e Chefe de Polícia sejam temas tratados em legislação apropriada, com o exclusivo objetivo de erradicarmos a representação das instituições policiais no Governo, trasmutando-as em representações do cidadão, primeiro e principal vetor para construção de uma polícia cidadã, coibindo assim que suas atribuições, competências, e atividades sejam quase sempre submetidas ao humores e interesses de grupos que somente se importam com seu projeto de poder, tendo em Minas Gerais seu pior exemplo.
Aguardamos sua manifestação sobre o projeto de lei que estamos encaminhado para podermos ter a grata satisfação de anunciar que se não todas as disposições, pelo menos algumas possam ser avaliadas e transformadas em projeto de lei, para alteração do Estatuto de Pessoal da Polícia Militar.
Agradeço sua atenção e aguardo resposta sobre sua avaliação e medidas que possam ser adotadas.
José Luiz Barbosa, Sgt PM
Presidente da Associação Cidadania e Dignidade
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