A pressão exercida nos últimos meses, por blogueiros, internautas e leitores, acabou surtindo efeito, pois de um movimento virtual, que nasceu também da pressão dos internautas e leitores, provou-se que com participação e interesse, podemos exigir que as representações de classe, tanto de oficiais quanto dos praças, assumam sua responsabilidade e cumpram seu papel político de representação e reivindicação, que ao longo deste governo sofreu um proposital esvaziamento e enfraquecimento, tudo para que os interesses periféricos fossem acomodados e até atendidos, esta a única explicação para o descaso e silêncio reinante.
Mas como tudo tem um fim, estamos agora às voltas com a convocação de uma assembléia geral unificada, que poderá ser o início de uma caminhada, e que não deveria ter sido interrompida, mas reavaliada estrategicamente, para concorrer com o fortalecimento de uma mobilização capaz de fazer tremer o governo e elevar nossas vozes para além dos gabinetes palacianos.
Agora resta-nos concentrar nossas forças para que a mobilização se constitua em forte participação, tornando-se eficaz para render o resultado que todos esperam, o de um pauta de reivindicação que contemple direitos e garantias que não foram atendidos durante os últimos oito anos, por imposição das forças aliadas ao governo, contando com a inércia e silêncio das entidades classistas e de políticos eleitos sob o manto de representação da segurança pública, no caso o deputado Sgt Rodrigues, citamos o deputado, por ser na assembléia legislativa que tais temas são discutidos e votados.
Não bastasse o peleguismo que se instalou nas entidades, houve também intencionalmente um movimento mudo, que poucos conseguiram vislumbrar, trata-se do afastamento e da decisão dos policiais e bombeiros militares em não participar de assembléias e atos promovidos pelas associações, como uma represália e demonstração de insatisfação e revolta que tomou conta de todos, isto sem exceção, entre militares ativos e inativos, como uma resposta ao quadro de letárgia que dominou as representações classistas e políticas.
Se estamos presenciando a convocação de uma assembléia geral unificada, não devemos e nada temos a agradecer, pois esta atribuição é própria de entidades de classe sintonizadas com os anseios de seus representados, não sendo um favor ou uma postura corajosa e correta politicamente, pois o que moveu os seus dirigentes, não se enganem foi exatamente a insatisfação e revolta que se alastrou em todo Estado, o que exerceu profunda pressão para esta medida fosse tomada, sob pena de verem nascer um movimento pela insolvência e extinção de tais associações que não estavam justificando sua existência.
Sabemos e defendemos a existência e o fortalecimento das entidades de classe, com exceções das que submetem sua independência e autonomia a outros interesses ou ramificações do poder, que em nada interessa a construção de uma agenda de reivindicações pela valorização da atividade e profissão policial e de bombeiro militar.
Como estamos dando início a retomada da mobilização para que possamos democraticamente discutir e estruturar uma pauta de reivindicações, o papel e o poder agora com a convocação da assembléia geral, foi delegado aos policiais e bombeiros militares, que por necessidade, partidarismo, oposição, concordância e até para reforçar a cidadania de cada um, devem comparecer e fazer valer sua condição de associado, cidadão e policial e bombeiro militar.
Teremos a chance de sair do conformismo, da posição de figurantes, e tornarmos-nos atores do que desejamos e queremos, que vai desde a valorização profissional, com um salário justo e digno, para o reconhecimento e inclusão de direitos para que a cidadania e o respeito da dignidade profissional seja respeitado e elevado a condição de norma em nosso ordenamento jurídico, pois a ainda muito a avançar na esfera institucional, e somente alcançaremos estes direitos e a valorização almejada a partir de nossa luta, que não podera dispensar a participação e presença.
Podemos aproveitar a assembléia geral, marcada para o dia 13 de abril, às 14:00 hs, no Clube dos Oficiais - COPM - para externar não só nossa insatisfação com os dirigentes das entidades, como também para participar da construção de uma agenda de luta e reivindicações que considerem a melhoria da segurança pública, como pressuposto da valorização profissional para o exercício da atividade policial e de bombeiro militar.
Para finalizar e não menos importante, é bom lembrar assim como asseveraram as entidades e o deputado Sgt Rodrigues, que não basta convocar a assembléia geral ou como disseram: não adianta fazer "mobilização virtual".
Mais do que isto é preciso empenho e esforço para mobilizar e incentivar a participação, e neste sentido é fundamental que instrumentos sejam viabilizados para esta finalidade, como chamadas em programas de rádio, jornais, caminhão de som percorrendo os batalhões, distribuição de panfletos, follder, cartazes e até o corpo-a-corpo dos diretores e militantes, sem o que o fracasso será certo, e mais uma vez julgaram a culpa no suposto desinteresse dos policiais e bombeiros militares, como aliás aconteceu o ano passado, às vesperas das eleições.
Ressalte-se ainda, que o dinheiro arrecadado das contribuições associativas, tem como um de seus objetivos, informar aos associados sobre ações e atos das associações, bastando para isto que a luta pela valorização e respeito pela classe, seja guindada a prioridade pelos presidentes.
Para finalizar e não menos importante, é bom lembrar assim como asseveraram as entidades e o deputado Sgt Rodrigues, que não basta convocar a assembléia geral ou como disseram: não adianta fazer "mobilização virtual".
Mais do que isto é preciso empenho e esforço para mobilizar e incentivar a participação, e neste sentido é fundamental que instrumentos sejam viabilizados para esta finalidade, como chamadas em programas de rádio, jornais, caminhão de som percorrendo os batalhões, distribuição de panfletos, follder, cartazes e até o corpo-a-corpo dos diretores e militantes, sem o que o fracasso será certo, e mais uma vez julgaram a culpa no suposto desinteresse dos policiais e bombeiros militares, como aliás aconteceu o ano passado, às vesperas das eleições.
Ressalte-se ainda, que o dinheiro arrecadado das contribuições associativas, tem como um de seus objetivos, informar aos associados sobre ações e atos das associações, bastando para isto que a luta pela valorização e respeito pela classe, seja guindada a prioridade pelos presidentes.
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