Por Josie Jerônimo
A menos de 15 meses das eleições municipais, eleitores de dezenas de cidades brasileiras ainda vivem clima de campanha pelo interior do país. O descompasso do calendário eleitoral deve-se às denúncias de corrupção, compra de votos e abuso do poder econômico que colocaram em xeque o resultado da disputa de 2008. Até agora, 166 eleições suplementares em todo o país engrossam o calendário de pleitos registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além dos rombos que os episódios de corrupção ou mau uso do dinheiro público causam aos cofres das cidades, a segunda rodada de eleições municipais tem um preço. Os tribunais já desembolsaram R$ 1,6 milhão para trazer os eleitores de volta às urnas na disputa fora de época. A repetição das eleições realizadas em municípios com aproximadamente 15 mil habitantes fica em torno de R$ 10 mil, mas em cidades maiores a Justiça Eleitoral chega a gastar R$ 40 mil para fazer uma nova convocação dos eleitores às urnas.
Minas Gerais, segundo estado do país no ranking do número de eleitores, com 853 municípios, lidera no quesito das eleições suplementares. De acordo com o TSE, 27 novas disputas para o cargo de prefeito dos municípios mineiros estão programadas. O Tribunal Regional Eleitoral do estado informa que 21 eleições extra-calendário foram realizadas devido a cassações de prefeitos.
Minas Gerais, segundo estado do país no ranking do número de eleitores, com 853 municípios, lidera no quesito das eleições suplementares. De acordo com o TSE, 27 novas disputas para o cargo de prefeito dos municípios mineiros estão programadas. O Tribunal Regional Eleitoral do estado informa que 21 eleições extra-calendário foram realizadas devido a cassações de prefeitos.
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As eleições fora de época para prefeituras mineiras quase triplicaram em relação ao período anterior, de 2004 a 2008, quando o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) registrou oito substituições de prefeitos. Em Minas, 11 chefes do Executivo não chegaram a completar o primeiro ano de mandato e no ano passado outros 10 deixaram o poder municipal depois de apontadas irregularidades pelo tribunal. O estado foi o que mais levou eleitores para as urnas fora dos períodos eleitorais, com a convocação de mais de 240 mil pessoas para escolher novamente os líderes do executivo municipal.
Em Conceição do Mato Dentro, na Região Central de Minas, a realização de eleições foram motivo de muita polêmica envolvendo as lideranças políticas do município. Em menos de três anos os eleitores foram às urnas três vezes para definir quem assumiria o cargo, em clima de instabilidade política e troca de acusações entre ex-prefeito e os candidatos que disputavam a vaga. O último pleito aconteceu em fevereiro, com uma vitória apertada de 410 votos de diferença para a chapa da prefeita interina Nelma Carvalho (PR). Aliados do candidato derrotado, Paulo Ambrósio (PTC), afirmaram que a candidatura de Nelma teve irregularidades e prometeram levar para a Justiça a disputa pela prefeitura de Conceição.
Segundo o TRE-MG, as eleições extemporâneas no estado custaram aproximadamente R$ 81 mil, valor assumido integralmente pela Justiça Eleitoral. Entre as despesas gastas com os novos pleitos realizados fora de época estão as diárias para servidores do setor de informática e técnicos que acompanham as votações e os vales-alimentação para os mesários, convocados para trabalhar nas sessões eleitorais.
Piauí, com 224 municípios, está logo atrás de Minas no ranking das eleições fora de época. O calendário mostra que eleitores de 22 cidades piauienses voltarão às urnas para escolher o prefeito que deveria estar governando desde 2008. Ou seja, uma em cada 10 das eleições realizadas há quase três anos terão que ser refeitas graças a problemas com os candidatos eleitos. Até hoje, 18 dessas novas disputas já ocorreram e no início deste mês os eleitores de Paes Landim, a 450 quilômetros de Teresina, escolherão o novo prefeito. Atualmente, o município é comandado pelo presidente da Câmara Municipal.
Se as eleições suplementares tomaram conta de 9,8% dos municípios, os casos de cassações se espalham por 20,5% de todas as cidades do Piauí. Quarenta e seis prefeitos foram considerados inaptos para permanecer no cargo, mas graças a recursos jurídicos permanecem no cargo. No Ceará, a agenda de eleições suplementares registra cinco novos pleitos, dois deles estão previstos para setembro.
Em Conceição do Mato Dentro, na Região Central de Minas, a realização de eleições foram motivo de muita polêmica envolvendo as lideranças políticas do município. Em menos de três anos os eleitores foram às urnas três vezes para definir quem assumiria o cargo, em clima de instabilidade política e troca de acusações entre ex-prefeito e os candidatos que disputavam a vaga. O último pleito aconteceu em fevereiro, com uma vitória apertada de 410 votos de diferença para a chapa da prefeita interina Nelma Carvalho (PR). Aliados do candidato derrotado, Paulo Ambrósio (PTC), afirmaram que a candidatura de Nelma teve irregularidades e prometeram levar para a Justiça a disputa pela prefeitura de Conceição.
Segundo o TRE-MG, as eleições extemporâneas no estado custaram aproximadamente R$ 81 mil, valor assumido integralmente pela Justiça Eleitoral. Entre as despesas gastas com os novos pleitos realizados fora de época estão as diárias para servidores do setor de informática e técnicos que acompanham as votações e os vales-alimentação para os mesários, convocados para trabalhar nas sessões eleitorais.
Piauí, com 224 municípios, está logo atrás de Minas no ranking das eleições fora de época. O calendário mostra que eleitores de 22 cidades piauienses voltarão às urnas para escolher o prefeito que deveria estar governando desde 2008. Ou seja, uma em cada 10 das eleições realizadas há quase três anos terão que ser refeitas graças a problemas com os candidatos eleitos. Até hoje, 18 dessas novas disputas já ocorreram e no início deste mês os eleitores de Paes Landim, a 450 quilômetros de Teresina, escolherão o novo prefeito. Atualmente, o município é comandado pelo presidente da Câmara Municipal.
Se as eleições suplementares tomaram conta de 9,8% dos municípios, os casos de cassações se espalham por 20,5% de todas as cidades do Piauí. Quarenta e seis prefeitos foram considerados inaptos para permanecer no cargo, mas graças a recursos jurídicos permanecem no cargo. No Ceará, a agenda de eleições suplementares registra cinco novos pleitos, dois deles estão previstos para setembro.
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