A população brasileira vive em pânico, assistindo ao crescimento da criminalidade, sem o efetivo controle pelas autoridades públicas, estando, também, estarrecida com o festival permanente de corrupção praticado por políticos e governantes que dilapidam o erário público.
Essa situação é insustentável e parece interminável, e pior, sem qualquer perspectiva de melhora, já que a esse quadro acresce a acentuada degradação dos valores morais e éticos, do espírito de nacionalismo e civismo, impostos pela política atual à sociedade brasileira.
A AOPM, atenta ao problema, endossou apoio a ideia do Cap. PM José Augusto Rosa da criação de um partido político, razão pela qual por nós foi convidado a expor à FENEME, em Brasília, sobre a estrutura e exigências legais, já cumpridas, junto ao Superior Tribunal Eleitoral, como a realização da Convenção Nacional, publicação no Diário Oficial da União do programa partidário e do Estatuto, a consolidação de 27 Diretórios Estaduais, ações que provocaram no Google 7.690 mil links, sob o título Partido Militar Brasileiro faltando somente o consenso na pesquisa de opinião e o ato final, com a coleta de assinaturas necessárias para a legalização do partido.
Portanto, resolvemos deflagrar na reunião da FENEME (Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais), em Brasília, no dia 28 de junho passado, o apoio à ideia da criação do partido, com forte apelo democrático, visando um debate em nível nacional, para o amadurecimento da tese, reunindo os cidadãos de bem para a presente iniciativa, visando o combate intenso e permanente à corrupção, à criminalidade, às diferenças sociais e, especialmente, à defesa dos nossos justos interesses.
A assembleia contou com a participação de 27 Estados da União, sendo que, após exaustivo debate, a proposta foi aceita por 26 representantes e, somente, uma rejeição.
Os objetivos visam a criação de um partido composto por civis e militares que desejam a moralidade do país, já que temos o dever de lutar para legar às futuras gerações uma nação mais justa, organizada e civilizada, o qual nasce com o condão principal de fiscalizar o Executivo para evitar os desmandos e não somente para elaborar Leis, que já temos em demasia e, na sua maioria, não são cumpridas ou fiscalizadas.
Foi dado o tiro de partida para o apoio a ideia da criação e, para tanto, inicialmente, será realizada uma pesquisa de opinião junto aos associados de todas as entidades de classe das Polícias Militares, das Forças Armadas, Corpos de Bombeiros Militares e segmentos da Sociedade Brasileira, objetivando avaliar se desejam um Partido Político que realmente, os represente e moralize o país.
Sugerimos que a FENEME e a AME-BRASIL, a nível nacional, sejam as responsáveis pela coordenação geral e as Associações de Classes representem-nos em seus respectivos Estados, em nível setorial.
O resultado das pesquisas de opinião, se favorável à criação do partido, desencadeará a coleta de assinaturas por cotas estaduais, de forma a totalizar o número exigido para a legalização.
Companheiros, somos cidadãos na acepção da palavra, pagamos os impostos como todos os brasileiros, a despeito das limitações constitucionais a nós impingidas, as quais cumprimos fielmente.
Há que se ter preocupação e cuidados necessários para não criarmos "mais um" partido que, com o tempo, se iguale a tantos outros que estão por aí, anulando nossos ideais.
Lembremo-nos de que somos um dos pilares do Estado Democrático de Direito, cuja função primordial é a garantia da ordem pública e social no país, em auxílio à Justiça.
Não é justo continuarmos a ser tutelados por esse desacreditado modelo político que está aí. Temos que ir a busca de novos horizontes e não podemos ficar esperando que alguém faça isso por nós!
Vamos, então, debater a tese para verificar se queremos ser representados por nós mesmos nos Parlamentos!
Cel. PM Luiz Carlos dos Santos
Presidente da AOPM
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sua opinião, que neste blog será respeitada