Educação, escola e paradoxos no campo da violência
Por: Lúcio Alves de Barros, Débora Luiza Chagas de Freitas, Ursula Mansur
RESUMO
A pesquisa analisa as relações sociais produzidas em uma escola estadual de Belo Horizonte. Tais relações tinham como latente a sociabilidade fundamenta nas relações de violência. Partimos da ideia que a violência é um conceito polissêmico e recebe roupagens de acordo com os interesses dos agentes envolvidos, bem como da localidade da instituição escolar e da posição ou papel social que o agente incorpora. Na realidade, estudantes e professores estão encarcerados em relações paradoxais. No caso dos alunos e alunas, tais relações - consideradas violentas - não são claras e carregam as incongruências, os conflitos e os entendimentos tácitos e manifestos sobre o que os agentes entendem por violência. Distante do senso comum, os atores não navegam - conforme acreditam alguns - num campo no qual a violência é aberta e perceptível. Por outro lado, tornou-se impossível fechar os olhos aos fatos que, aparentemente, se tornaram normais e corriqueiros. Neste sentido, pelo menos na representação coletiva dos estudantes da escola estadual em pesquisa, o mundo paradoxal da educação e da violência revelam alunos e alunas à deriva, sem lugar, sem "sonhos" e sentidos. São crianças, adolescentes e jovens marginalizados, e esquecidos pelas políticas públicas e distantes de bons projetos pedagógicos.
Para ter acesso ao relatório final clique no link abaixo:
http://www.bibliotecapolicial.com.br/destaques/default.asp?NOT_SEQ=736
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