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segunda-feira, 23 de junho de 2014

Campos admite falta de força nos Estados. Dizem que coerência em política é tudo, se há limitações não há projeto para o Brasil e sim projeto de poder, como todos os outros partidos.


Pré-candidato do PSB reconhece limitações ao justificar acordos locais com PSDB e PT


O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, justificou ontem a aliança    de seu partido com o PSDB em São Paulo e com o PT no Rio. "Não temos partidos fortes o suficiente para termos candidatos competitivos em todo o Brasil", afirmou Campos na noite de anteontem em Caruaru, no agreste pernambucano.

O PSB defende a quebra da polarização entre PT e PSDB na esfera nacional, mas o ex-governador de Pernambuco deu aval para a legenda fechar alianças com tucanos em São Paulo e petistas no Rio, respectivamente o primeiro e o terceiro maiores colégios eleitorais do País   . Em São Paulo, o PSB indicou o vice na chapa da reeleição do tucano Geraldo Alckmin; no Rio, a chapa que tem o senador Lindbergh Farias (PT) na disputa ao governo contará com o deputado federal Romário (PSB) como candidato ao Senado.

Campos concedeu entrevista na noite de anteontem ao participar de festa junina promovida pelo governador João Lyra Neto (PSB), na Fazenda Macambira, a 130 quilômetros do Recife. "Não queremos ser donos da verdade, para quem só presta quem é filiado ao nosso partido", disse Campos. "Uma coisa é campanha nacional, outra é campanha estadual."

O apoio do PSB a Alckmin incomodou a pré-candidata a vice-presidente em sua chapa, Marina Silva. A ex-ministra reafirmou anteontem que, ao se filiar ao partido de Campos, deixou acertado que, nos Estados em que não houvesse consenso entre PSB e Rede - movimento do qual é líder -, seu grupo estaria livre para seguir caminho independente. Já a aliança com o PT no Rio foi chamada pelo deputado federal Alfredo Sirkis, que é do PSB, mas integra o movimento ligado a Marina, de "suruba".

Questionado se terá agenda de campanha em São Paulo ao lado de Geraldo Alckmin - o deputado federal Márcio França (PSB) é o nome mais cotado para a vice do tucano -, Campos desconversou. "Vamos fazer a campanha em São Paulo com os nossos companheiros, com as nossas ideias, com o nosso programa, com os partidos que estão apoiando a nossa candidatura, como vamos fazer em todos os lugares do País."

O ex-governador de Pernambuco avaliou que "esse discurso, esse debate sobre os palanques regionais, se acabou". "Tanto eu quanto a Marina temos dito que a gente vai governar o Brasil com os melhores e nós podemos governar o Brasil com os melhores do PT, do PSDB, com os melhores que não têm partido", reiterou o pré-candidato.
'Tranquilo'. Indagado sobre como pretende conciliar o discurso que prega o fim do ciclo do PT no governo federal com a indicação de Romário na chapa do petista Lindbergh, Campos afirmou que respeita a base partidária, que é quem vai decidir o que fazer no Rio. "Estou tranquilo. O que vamos discutir com o Rio é a crise do setor energético que atinge o Estado em cheio, é a Petrobrás com metade do seu valor, sem investir    e sem pagar muitas vezes, levando empresas a fechar", disse.

Campos lembrou conhecer Lindbergh desde 1992, durante a campanha do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello. O senador petista era líder estudantil e apoiou a sua candidatura - derrotada - para a prefeitura do Recife.

O ex-governador de Pernambuco disse ainda ter apoiado Miro Teixeira (PROS) para o governo do Rio até ele desistir da disputa. "Lamentamos que ele não pudesse ter tido as condições políticas de ir adiante."
Força. A coligação do PSB com o PT no Rio foi aprovada em convenção    realizada ontem, um dia após a formalização da aliança com Alckmin em São Paulo. O principal argumento dos defensores da aliança foi de que é a melhor opção para fortalecer a candidatura do ex-governador.

A convenção aprovou ainda a candidatura de Romário ao Senado. Romário, porém, disse que não subirá no palanque da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, aliada de Lindbergh, e não poupará críticas ao governo federal. "Fizemos uma aliança para mudar o Rio. Continuarei sendo crítico notório do governo federal e do governo estadual. Nada mudará minha posição sobre o que tem sido feito de ruim pelo governo federal. Não estarei no palanque da Dilma", afirmou.

Lindbergh disse não haver incoerência na aliança com o PSB. "Somos companheiros de muitas batalhas. Porque temos dois candidatos a presidente somos inimigos? Não existe isso", discursou o senador petista. Lindbergh ainda apostou que o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) vai desistir de disputar o Senado. "Enfrentar o Baixinho (apelido de Romário) não vai ser fácil   . Só de colocar sua candidatura, Romário, você    pode estar anunciando o fim de um ciclo."

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