VAMOS LER, COMPREENDER E INTERPRETAR SEM PRECONCEITO!
Nestes últimos dias, acompanhamos através das redes sociais a situação acerca dos trabalhos acadêmicos sobre o Dia da Consciência Negra. Na oportunidade, acabamos de publicar nos seu Blog os esclarecimentos e venho por meio do Facebook enviar o posicionamento da instituição e me colocar à disposição para esclarecimentos que se fizerem necessários. Caso prefira, segue meu telefone para contato (31) 2106 -2121 ou (31) 2106 - 2134.
A data de 20 de novembro é marcada como o Dia Nacional da Consciência Negra, conforme dispõe a Lei nº 12.519/11, data do falecimento do líder negro Zumbi dos Palmares. Neste contexto, conforme as diretrizes Constitucionais e Infraconstitucionais e, de acordo com os planos de ensino da disciplina de Filosofia I e II do Centro Universitário de Sete lagoas - UNIFEMM promove-se continuamente o debate e a discussão acerca do preconceito étnico-racial que ocorre diuturnamente nas mais variadas situações sociais.
Nossos professores conduzem com excelência este projeto envolvendo todo o corpo docente, discente e comunidade participante. Trata-se de um trabalho sério, exposto estritamente em ambiente acadêmico (portanto em local pertinente), amparado nas Diretrizes Curriculares Nacionais do MEC e em documentos dotados de legitimidade científica e histórica. Sendo assim, a discussão acerca do racismo deve permear todos os cursos superiores e foi com este objetivo que o projeto foi desenvolvido e executado.
Por intermédio de alguns meios de comunicação, observamos uma distorção das informações e dos objetivos constantes do projeto, podendo estes ruídos de comunicação levar a um entendimento que não é o objetivo do projeto e nem a posição da instituição UNIFEMM.
Não é possível descontextualizar o trabalho constituído de 42 banners que são parte do projeto do Dia Nacional da Consciência Negra. Este trabalho relata as mais variadas discriminações ocorridas em diversas esferas sociais e não dizem respeito somente às atividades policiais. As figuras apresentadas nos 3 banners citados foram extraídas da literatura e contemplam situações não generalizada tendo um cunho de exercício da crítica de situações específicas.
Ainda assim, é importante destacar o trabalho que é desenvolvido pela Polícia Militar, enquanto instituição, já que a mesma é indispensável para a garantia de um Estado Democrático de Direito, por ser promotora do direito fundamental à segurança pública, sem o qual não é possível o exercício de qualquer outro direito.
Sabemos que a Polícia Militar coíbe práticas contrárias aos direitos fundamentais, como as discriminações ético-raciais, além de proporcionar cursos de formação sobre a temática para o seu corpo funcional. A existência do 25º Batalhão da Polícia Militar em área do Centro Universitário é o exemplo vivo da integração e convivência entre as duas instituições.
Esperamos com isto esclarecer a situação e reafirmar o compromisso com os valores de um Estado Democrático e de Direito no qual o processo formativo permite que os debates e as divergências de ideias possam ocorrer sem rupturas.
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