Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Secretário avalia que houve erro na ação da PM durante protesto no Centro de BH

"Temos que definir padrões de como utilizar gás lacrimogêneo e outras armas não letais. Vamos avaliar a situação para não repetir o erro", diz Nilmário Miranda. Sessenta pessoas foram detidas




"Uma polícia militarizada, culturalmente violadora de 

direitos, não é, não está, e se preparou para enfrentar

manifestações democráticas, ao contrário foi doutrinada,

e condicionada para proteger o Estado e seu

staff e reprimir com violência policial os que lutam por

direitos."  José Luiz Barbosa, Sgt PM - RR.




 Márcia Maria Cruz /Estado de Minas , Cristiane Silva Rafael Passos



O secretário Estadual de Direitos Humanos, Nilmário Miranda, criticou o modo como os manifestantes foram contidos durante o protesto contra o aumento da passagens do transporte coletivo na noite de quarta-feira no Centro de Belo Horizonte. Houve confusão entre policiais militares e o grupo, que terminou com pessoas feridas e mais de 60 presos. 


“A manifestação é um direito que tem que ser respeitado. O nosso governo não pode coibir manifestação. Tem que saber lidar com essas situações. Temos  que definir padrões de como utilizar gás lacrimogêneo e outras armas não letais. Vamos avaliar a situação para não repetir o erro”, disse o secretário nesta quinta no Escritório de Direitos Humanos da capital, onde os manifestantes detidos estão sendo ouvidos. 


Ainda segundo o secretário, os esforços devem ser voltados para evitar ações violentas. “A polícia se queixou que o protesto não tinha líderes. É uma forma de organização diferente. A nossa orientação é não criminalizar o movimento social. Defendemos uma mediação pacífica. Tem que orientar a polícia nessas circunstâncias”. 


Um grupo de cerca de 60 pessoas foi levado para a Central de Flagrantes II e liberado durante a madrugada, após um acordo entre Nilmário Miranda e as polícias Civil e Militar. 


De acordo com a Polícia Civil, os boletins de ocorrência não tinham sido finalizados pela PM até o final da manhã desta quinta. A partir desses documentos, a polícia judiciária vai intimar os envolvidos a prestar depoimento na 4ª Delegacia de Polícia do Centro, que atende a região onde ocorreu o confronto.
Por enquanto, apenas uma ocorrência envolvendo dois menores foi encerrada. Ambos foram levados para a Divisão de Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente (DOPCAD-MG) e estão sendo investigados. 


Imagens registram início do confronto entre PM e manifestantes



Vídeo mostra PM exaltado com manifestantes em hotel no Centro





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