Acerca da manifestação de policiais militares, no espaço popular da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira, 1º/3, tenho a dizer que foi legítima, assim como o é o manifesto de qualquer cidadão. Mas há que se tomar cuidado para que o movimento não adquira um caráter nazifascista, com o objetivo de intimidar quem se posicione de forma diferente e de calar e boicotar a imprensa. Vale lembrar que uma imprensa livre é pilar essencial da democracia. Por outro lado, a manifestação - que, por sinal não foi muito representativa, com a presença de cerca de 120 policiais - não abala nossos princípios e mantemos a cobrança de que haja firmeza, agilidade e imparcialidade nas apurações, bem como efetiva punição dos responsáveis.
Sobre a acusação de prejulgamento, assim como a imprensa, também nós não podemos ser responsabilizados por perícias, testemunhos e apurações apontarem possíveis culpados. O que fica evidente é que o REDS (registro da ocorrência) foi grosseiramente falsificado, com mentiras como a das fardas e de confronto. Já os depoimentos sobre o duplo homicídio são consistentes.
Da mesma forma, mantenho a posição de que é necessário extinguir um modelo de polícia ostensiva, voltada somente à repressão, por entender que carrega uma ideologia da ditadura militar que não tem lugar no atual estágio de consolidação da democracia em nosso país. E assim o faço, pela convicção de que é hora de fomentar este debate público e possibilitar que a sociedade possa se posicionar sobre o modelo de polícia que quer. Não há porque temer esta discussão, pois poderá contribuir em muito para o aprimoramento da instituição. Democracia é uma via de mão dupla e não podemos aceitar cerceamento, ameaças, intimidações em nossos trabalho parlamentar. Durval ÂngeloDeputado Estadual (PT/MG)Presidente da Comissão de Direitos Humanos - ALMG
Sobre a acusação de prejulgamento, assim como a imprensa, também nós não podemos ser responsabilizados por perícias, testemunhos e apurações apontarem possíveis culpados. O que fica evidente é que o REDS (registro da ocorrência) foi grosseiramente falsificado, com mentiras como a das fardas e de confronto. Já os depoimentos sobre o duplo homicídio são consistentes.
Da mesma forma, mantenho a posição de que é necessário extinguir um modelo de polícia ostensiva, voltada somente à repressão, por entender que carrega uma ideologia da ditadura militar que não tem lugar no atual estágio de consolidação da democracia em nosso país. E assim o faço, pela convicção de que é hora de fomentar este debate público e possibilitar que a sociedade possa se posicionar sobre o modelo de polícia que quer. Não há porque temer esta discussão, pois poderá contribuir em muito para o aprimoramento da instituição. Democracia é uma via de mão dupla e não podemos aceitar cerceamento, ameaças, intimidações em nossos trabalho parlamentar.
Durval Ângelo
Deputado Estadual (PT/MG)
Presidente da Comissão de Direitos Humanos - ALMG
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