Capitão Assumção diz que recusou cargo no Idurb em respeito à sua base eleitoral
José Rabelo
Na última sexta-feira (18), dois dias após ser nomeado, via Diário Oficial do Estado, para o cargo de provimento de comissão de assessor técnico nível - I, no Instituto de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado (Idurb), o ex-deputado federal Capitão Assumção (PSB) procurou o chefe da Casa Civil, Luiz Carlos Cicilliotti, para comunicar que não aceitaria a oferta do governador Renato Casagrande.
“Precisava manter a coerência com a minha base eleitoral. Afinal de contas, foram mais de 65 mil eleitores que apostaram no meu trabalho. Não posso abandonar essa representação política em troca de um cargo”, justificou.
Assumção, que ficou conhecido nacionalmente como o deputado da PEC 300, disse que acredita no trabalho que vem fazendo para defender os interesses dos policiais e bombeiros militares. “Retornei a Ecoporanga para manter acesa essa chama. Há uma agenda muita extensa para debater com o governador Casagrande e sei que as portas do palácio Anchieta vão estar abertas para mim. Sempre tive uma relação de amizade e respeito com Casagrande”, pontuou.
O ex-deputado reconheceu que o mandato é muito importante, mas ponderou que mesmo sem ele, pelo menos por enquanto, pode avançar. Assumção lembrou que a internet é uma importante ferramenta de mobilização e que vai passar a utilizá-la ainda mais intensamente nessa fase.
Durante os 24 meses em que esteve na Câmara, Assumção se tornou usuário contumaz das redes sociais. Foi por meio da internet que o ex-deputado levantou as suas principais bandeiras e também teceu críticas duras ao ex-governador Paulo Hartung e ao então secretário de Segurança Rodney Miranda.
Futuro político
O socialista fez questão de afirmar que o período “sem mandato” deve ser passageiro. “A nossa atividade é por mandato”, frisou no coletivo. “A população não votou em mim para eu exercer um cargo público em uma repartição”, afirmou.
Primeiro nome da lista de suplente da coligação formada pelo PT, PMDB, PTN, PTC, PSB, PRP e PTdoB, Assumção está confiante de que voltará à Câmara dos Deputados, após a movimentação política para as eleições de 2012.
Dos eleitos, Assumção está “de olho”, principalmente, nas vagas dos colegas de partido Audifax Barcelos, que deve deixar a Câmara para concorrer à prefeitura de Serra, e de Paulo Foletto, que também pode se licenciar do cargo para disputar a prefeitura de Colatina (noroeste do Estado). Há chances mais remotas, é verdade, de Lelo Coimbra ser lançado como candidato do PMDB à prefeitura de Vitória, caso o ex-governador Paulo Hartung decida ficar de fora da disputa.
Capitão Assumção descartou a hipótese de disputar as próximas eleições municipais. “Isso também iria contra a minha base eleitoral. Meu compromisso é na Câmara”, ratificou.
Ele admitiu, porém, que, se o governador Casagrande o convocasse, aceitaria assumir um cargo na Secretaria de Segurança Pública. “Acho que conheço a área de Segurança Pública e posso contribuir, caso o governador necessite de mim. Sou um soldado é estou pronto para ajudar, se for preciso. Ajudaria o governo Casagrande com muito prazer. Tenho uma amizade por ele e estou torcendo para que o governo dele dê certo”, finalizou.
Fonte: Século Diário
Fala Almança: Parabéns ao Capitão Assumção em dizer não a este convite que ao meu ver é ridículo. Com a representatividade do Capitão Assumção, responsável pela marca de 65 mil votos, o mínimo que deveria receber é um convite para Secretário de Estado.
Esperamos e temos fé que nosso Capitão Assumção retornará em breve à Câmara Federal para dar prosseguimento aquilo que sabe fazer de melhor, representar a classe policial.
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