Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Moreira diz que Congresso não pode adiar decisão sobre PEC 300 e Emenda 29

O deputado Moreira Mendes defendeu ontem que o Congresso Nacional mantenha a disposição de votar, ainda este ano, a Proposta de Emenda Constitucional n. 300 (PEC 300), que cria um piso nacional salarial para os militares, e a regulamentação da Emenda 29, que garante mais recursos para a Saúde. As duas propostas correm o risco de ter sua votação adiada para o ano que vem, por imposição do governo federal, que alega a necessidade urgente de corte nos gastos e aumento da economia para pagar os juros da dívida pública, o chamado “superávit primário”.
Moreira afirmou que o corte de gastos é uma medida salutar em momentos de crise, mas o governo não pode usar esse argumento como pretexto para impedir que o Poder Legislativo se debruce sobre questões importantes para o país. “A PEC 300 e a Emenda 29 não têm esse impacto todo, como o governo está falando. São duas propostas muito importantes – eu diria que vitais para o Brasil neste momento -, porque os maiores problemas que temos hoje são justamente nas áreas de segurança e saúde”, ressaltou.
Ainda segundo o deputado, o governo federal tem muitas outras maneiras de cortar gastos e aumentar sua própria economia. A redução do número de ministérios e de cargos comissionados, aliada a uma maior eficiência no sistema de gestão dos recursos, seria uma boa saída. “O governo está jogando a sociedade contra o Congresso, como se o Congresso fosse o culpado de tudo. O Congresso deve ter responsabilidade e cumprir o seu papel”, disse ele.
 Fonte: http://www.rondoniaovivo.com/noticias/moreira-diz-que-congresso-nao-pode-adiar-decisao-sobre-pec-300-e-emenda-29/79167

Violência Policial, Execução Sumária e Linchamento retratados pela imprensa de SP e RJ nos últimos 20 anos


Por Cecília Olliveira

O Banco de Dados do NEV-USP está disponibilizando os seus recentes dados sobre Violência Policial, Execução Sumária e Linchamento nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, com o objetivo de tornar pública a sua pesquisa de Monitoramento sobre as violações dos Direitos Humanos a partir do número de vítimas constatados. A pesquisa engloba dados que vão de 1980 até 2010.

Em São Paulo, entre 1980 até 2010, 18.195 pessoas foram vítimas de violência policial. O número soma vítimas fatais e feridas. Já no Rio de Janeiro, este número é da ordem de 10.095.

Sobre execução sumária, São Paulo registrou 14.355 casos, ante 5374 executados no Rio de Janeiro. Vale destacar que em 1980, oito pessoas foram executadas em São Paulo. O patamar baixo deste crime se manteve durante a primeira metade da década de 80, mas o número pulou para assustadores 2624 executados em 2000.

Clique nos links a seguir para ter acesso aos dados.

Os dados fazem parte do "Banco de Dados da Imprensa sobre as Graves Violações de Direitos Humanos", que é contínua, com dados de 1980 até os dias atuais. Feita sob a coordenação de Paulo de Mesquita Neto, a pesquisa busca informações nos Jornais do eixo Rio-São Paulo, mais especificamente, Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário de S. Paulo, O Globo e O Dia. O material mais antigo inclui notícias provenientes do jornal Notícias Populares e, eventualmente, já foram anexadas notícias dos jornais Gazeta Mercantil, Jornal da Tarde e Folha da Tarde. A coleta de dados nestes últimos periódicos não é sistemática, mas ocorre quando há a publicação de algum tema de relevância para as pesquisas desenvolvidas pelo NEV/USP.

As tabelas disponíveis para download são provenientes da pesquisa "Monitoramento das graves violações de direitos humanos", à qual pertence o” Banco de Dados da Imprensa Sobre as Graves Violações de Direitos Humanos”, levantamento que reune notícias publicadas em jornais desde 1980 até os dias atuais, para o monitoramento de três temas: Violência Policial, Linchamento e Execução Sumária.

É um universo de 21.231 casos registrados, extraídos de 28.125 notícias publicadas. O banco de dados da imprensa não trabalha com amostragem, reunindo todos os casos publicados nas principais fontes de coleta.

Vemos anúncio e mais anúncio de investimentos, e querem que acreditemos que a negociação salarial foi ao limite

Minas Gerais recebe investimentos de R$ 269.3 milhões e amplia geração de empregos

 
Leonardo Horta/Sede
Gerson Luis Muller, da Agrogen, Dorothea Werneck e Frederico Álvares
Gerson Luis Muller, da Agrogen, Dorothea Werneck e Frederico Álvares
BELO HORIZONTE (30/08/11) - Dois investimentos no valor total de R$ 269,3 milhões, e que serão responsáveis pela geração de mais de 1.300 empregos diretos em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e em Sete Lagoas, região Central, foram anunciados nesta terça-feira (30), em Belo Horizonte.
Representantes das empresas Energás e Agrogen estiveram na Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves para assinatura de protocolos de intenções com o
Governo de Minas, por meio do Instituto de Desenvolvimento Integrado (Indi). Participaram da reunião a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werneck, e o presidente do Indi, José Frederico Álvares.
O primeiro protocolo foi firmado com a Agrogen, que irá investir R$ 258,6 milhões para ampliar o abate de aves da unidade que adquiriu da Cossisa, em Sete Lagoas. “Vamos investir em granjas de matrizes, fábrica de ração, frigorífico, incubatório e na parte administrativa da empresa”, comentou o diretor administrativo financeiro da Agrogen, Gerson Luís Muller.
O empreendimento, iniciado em maio de 2010, prevê a criação de 1.300 empregos diretos e outros 5.200 indiretos, até sua conclusão, prevista para maio de 2014. “Estamos muito otimistas com esse novo projeto. Compramos a Cossisa com um patamar de 45 mil abates de aves por dia. Hoje, já estamos com 100 mil abates/dia e a nossa meta é chegarmos, em 2014, com 300 mil abates/dia. É um projeto muito ambicioso, que irá contribuir ainda mais com o desenvolvimento da região”, explicou Gerson.
A Agrogen
A empresa foi fundada em 1990, com foco na promoção do melhoramento genético de aves. Instalada inicialmente na localidade de Dom Diogo, município de Salvador do Sul (RS), a Agrogen atualmente está sediada em Montenegro (RS). O complexo agrícola da empresa nesta cidade conta com unidade industrial, fábrica de ração, laboratório, incubatório de aves e três granjas. A empresa possui outras três granjas e dois incubatórios instalados em municípios do Rio Grande do Sul e Paraná.
Em maio de 2010, a Agrogen S.A. Agroindustrial adquiriu a Cossisa Agroindustrial S/A, de Sete Lagoas, que atuava no abate e comercialização de aves. O complexo da Cossisa inclui um abatedouro, com área de 180 mil metros quadrados, um frigorífico com capacidade para a estocagem de 800 toneladas e uma fábrica de ração, que ocupa uma área de 60 mil metros quadrados.
Energia renovável
O outro protocolo é da Energás, que irá investir R$ 10,7 milhões no projeto de implantação de uma usina termelétrica destinada à captação de biogás e produção de energia, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Segundo o diretor administrativo da empresa, Enrico Maria Roveda, “a termelétrica terá potência instalada de 1,4 megawatts (MW) no início da operação, previsto para dezembro deste ano. A expectativa é de que, em 2014, essa potência alcance a capacidade de 2,8 megawatts (MW)”.
Durante a reunião, a secretária Dorothea Werneck afirmou que esse novo empreendimento da Energás está alinhado às principais metas do Estado, no âmbito da produção de fontes renováveis de energia. “Temos que aproveitar o potencial energético de Minas Gerais, com novas alternativas de aproveitamento da energia, no sentido de reforçar o sistema elétrico regional”, comenta.
A empresa
A Energás é uma joint venture firmada entre as empresas Asja Brasil (que compõe o grupo internacional Asja) e Limpebrás Resíduos, cujo principal objetivo é o desenvolvimento de aproveitamento energético do biogás do aterro sanitário de Uberlândia. A Asja.biz, outra sociedade pertencente ao grupo, foi a primeira empresa italiana a desenvolver e realizar projetos de redução das emissões de “gases de efeito estufa” no âmbito do Protocolo de Kyoto, operando em particular no setor de biogás com projetos na China e na América Latina.
Atualmente, a empresa é responsável pela operação da planta de geração de energia elétrica, a partir do biogás, instalada no aterro sanitário da BR-040, em Belo Horizonte. A
Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) é parceira da Asja na comercialização da energia gerada por esta planta. A Limpebrás Resíduos Ltda. é uma empresa do grupo Limpebras, sediada em Uberlândia. A empresa foi constituída 2008, com o objetivo específico de implantar o aterro sanitário daquele município.

servidores insatisfeitos


Correio Braziliense:
Ao anunciar as novas medidas para se proteger da crise econômica mundial, o governo aumentou a insatisfação entre os servidores públicos federais. Em reunião com as centrais sindicais na manhã de ontem, a presidente Dilma Rousseff deixou claro que vai trabalhar para que o Congresso Nacional não aprove projetos que aumentem as despesas com pessoal, a exemplo da PEC 300, que estabelece um piso único para policiais militares e bombeiros em todo o Brasil.
Os funcionários públicos, porém, disseram que não vão aceitar a manipulação do Palácio do Planalto sobre o Legislativo. A promessa é de intensificar as manifestações e as greves no país.
Para Lucieni Pereira, vice-presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis), no que diz respeito ao aumento de salários, é preciso analisar caso a caso. "Dizer que o aumento vai comprometer as finanças é falácia. O governo quer focar somente nas despesas. Mas, às vezes, você precisa ampliar as vagas, como no caso do Instituto Nacional do Seguro Social, para atender a população", ressaltou.
Lucieni criticou ainda a forma como a presidente Dilma cita projetos isolados para negar aumento aos empregados como um todo. "O governo fica tentando usar a PEC 300 como argumento para comparar as categorias do serviço público federal. Mas não podemos aceitar que, numa mesa de negociação, um piso salarial sirva de exemplo para dizer que não haverá reajuste aos servidores federais. Não é ético", observou.
Greve na CulturaRamiro López, coordenador da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e do MPU (Fenajufe), observou que, ao deixar de investir na máquina pública, o governo prejudica, principalmente, a população de baixa renda, que depende de serviços públicos, como o transporte e a saúde. "Estamos com os olhos voltados para a aprovação dos nossos reajustes no Congresso. Se houver necessidade, vamos fazer greves", avisou.
O funcionalismo já deu os primeiros sinais de que vai radicalizar. Ontem, os servidores do Ministério da Cultura e de órgãos vinculados no Distrito Federal, como o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), aderiram à greve nacional iniciada no dia 22. Eles querem a extensão da tabela salarial da Lei n.º 12.277/10, que concedeu reajustes de até 78% a cinco cargos no ano passado.
Em reunião ontem com a ministra Ana de Hollanda, eles conseguiram o apoio também para a criação da Gratificação de Qualificação (GQ) e da Retribuição de Titulação (RT). "Esses benefícios são uma promessa feita em 2007 e valorizam o trabalhador", disse Oton Pereira, secretário-geral do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Distrito Federal (Sindsep-DF).

Fonte: Correio Braziliense - 30/08/2011

Comissão quer discutir suposto abuso policial contra vereadores


A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais deverá realizar uma audiência pública em Frutal (Triângulo Mineiro) para discutir denúncias de violência contra vereadores do município de Fronteira, na mesma região, que foram afastados de seus cargos e presos após denúncia de desvio de dinheiro público. O requerimento para a reunião, do deputado Duarte Bechir (PMN), foi aprovado durante reunião da comissão nesta quarta-feira (31/8/11).
Segundo Bechir, não se pode admitir maus tratos contra qualquer preso. No caso de Fronteira, segundo ele, um dos vereadores presos teve as costelas quebradas durante seu transporte de Uberaba para Frutal. O presidente da comissão, deputado Durval Ângelo (PT), disse que o crime supostamente cometido pelos vereadores não é passível de prisão, mas de perda de mandato, devolução do dinheiro e suspensão dos direitos políticos.
A comissão aprovou ainda quatro requerimentos:
* Do deputado Celinho do Sinttrocel (PCdoB) pedindo a realização de uma audiência pública em Uberlândia (Triângulo Mineiro) para debater o Projeto de Lei Federal 271/08, que institui o Estatuto do Motorista. Ele solicita que a reunião seja no dia 30/9/11, data em que o autor do projeto, senador Paulo Paim (PT/RS) estará na cidade para receber o título de cidadão honorário.
* Dos deputados Durval Ângelo e João Leite (PSDB), em que requerem uma reunião conjunta das comissões de Direitos Humanos e de Segurança Pública com técnicos do Poder Executivo para monitorar o Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) 2008-11, especialmente no que diz respeito à execução de ações ligadas aos direitos humanos.
* Do deputado Durval Ângelo, pedindo a realização de uma audiência pública para debater o tema "Direitos Humanos e Cidadania", com a presença de alunos do curso de Cidadania, Gestão e Gerenciamento da Casa do Movimento Popular de Contagem.
* Do deputado Durval Ângelo solicitando uma audiência pública para discutir denúncia de possíveis falhas no inquérito policial e na instrução criminal referente ao processo em que Carlos Henrique Pereira figura como réu.

Presenças -
Deputados Durval Ângelo (PT), presidente; Paulo Lamac (PT), vice; Duarte Bechir (PMN), Delvito Alves (PTB) e deputada Liza Prado (PSB).

Não existe democracia no Brasil, o Congresso absolve deputada flagrada em video pegando dinheiro


O video é claro e demonstra a "digníssima" deputada Jaqueline Roriz recebendo dinheiro de corrupção para financiar a campanha eleitoral. Na época Roriz era deputada distrital, e com esse dinheiro, fez um boa campanha e foi eleita deputada federal. Hoje dia 30/08/11 esta deputada foi julgada pelos seus co-religionários, sobre uma possível cassação e consequênte perda do mandato. Porém, mais uma vez os deputados demonstraram que não há democracia no Brasil, e que os representantes são eleitos para defender os seus próprios direitos e desrespeitar a vontade do povo. Dos 451 deputados presentes,

 Votaram CONTRA>> 265
                A FAVOR>> 166
           Se abstiveram >>20

   Como acreditar nesse Congresso? Aonde fica o clamor e a vontade popular. Isso demonstra o quanto somos atrasados políticamente, justo por não sabermos votar. "Brasil um país de tolos"...sobre o video: "o pior cego é aquele que não quer ver"...
 
 
Comentário do blog política cidadania e dignidade:
 
Compreendo a indignação do amigo, e sou solidário a sua voz que brada na luta por justiça, liberdade e igualdade, fundamentos invioláveis da dignidade humana, e espectros da cidadania no exercício das garantias e direitos fundamentais.
Mas é contra esta ordem pré-estabelecida que devemos lutar, sem o que estaremos fadados a ser testemunhas mudas da ditadura do medo.
 

PM PEDE AO VATICANO A BEATIFICAÇÃO DE SOLDADO

blog Militar Legal
Comentário: TODOS OS PROFISSIONAIS DESSE PAÍS SÃO SANTOS, POR TRBALHAREM COM ABNEGAÇÃO, AFINCO E PATRIOTISMO MUITO MAIOR DO QUE OS POLÍTICOS DESSE PAÍS. SOMOS SANTOS, COM SALÁRIOS QUE RECEBEMOS, PELO RECONHECIMENTO QUE NÃO TEMOS...TODOS SOMOS SANTOS, INDEPENDENTE DA BEATIFICAÇÃO.
 

Auditores culpam ex-diretores por rombo no Senado

Editorial do Blog:

Se no Brasil tivessemos o instituto do recall, adotado na democracia americana, seria a hora o povo resgatar e libertar sua cidadania, e submeter os senadores envolvidos no escândalo do senado ao referendo sobre sua cassação, já que não há no sistema democrático crime mais hediondo do que locupletar-se da boa-fé do eleitor e trair sua confiança pela pratica de desvios cuja natureza estão intimamamente vinculados a corrupção.
São por estas e outras, que penso que a Presidenta Dilma deveria se aliar ao povo, legitímo detentor do poder e da soberania para erradicar e responsabilizar os parlamentares que estão envolvidos com a corrupção, mesmo porque este foi eleito sob o compromisso de defender os interesses dos cidadãos brasileiros e a Constituição Federal, mas muitos estão ainda no tempo do Brasil colônia, em que se dividia o patrimônio do país entre familiares amigos, parentes e afilhados.

O relator Raimundo Carreiro excluiu do caso o ex-senador Efraim Morais e alguns servidores. Mas quer esclarecimentos de Agaciel Maia e outros ex-diretores. Agaciel, hoje deputado distrital, diz que cumpria ordens dos senadores
Agaciel Maia reage ao fato de ter sido responsabilizado pelos prejuízos provocados pelo Senado: "E os senadores?"
A auditoria na folha de pagamentos do Senado, que encontrou um rombo de R$ 157 milhões por ano, responsabilizou um deputado distrital, um ex-senador e diretores da Casa pelo prejuízo aos cofres públicos. Mas, com base em voto de um ex-alto funcionário do Senado, o ministro Raimundo Carreiro, o plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) exclui alguns deles da responsabilidade por irregularidades como pagamento de salários acima do teto constitucional e de horas extras indevidas.
De acordo com a auditoria, o ex-diretor geral e deputado distrital Agaciel Maia (PTC), o ex-diretor Alexandre Gazineo e os ex-diretores de recursos humanos João Carlos Zoghbi e Ralph Campos Siqueira foram responsáveis pelos prejuízos. Esses nomes foram mantidos por Carreiro na investigação. Mas também foram responsabilizados no relatório 629/09 do TCU o ex-senador Efraim Morais (DEM), que era primeiro secretário do Senado, a diretora Doris Marize Peixoto e seu antecessor no cargo, Haroldo Tajra. Quanto a eles, no entanto, o plenário do tribunal seguiu o relatório de Carreiro e entendeu que não têm culpa pelos problemas e, portanto, não precisariam ser ouvidos em audiência. O processo segue seu curso e ainda não foi julgado pelo TCU.
Os auditores da Secretaria de Fiscalização de Pessoal (Sefip) do tribunal localizaram uma série de irregularidades na folha do Senado. Apontaram os responsáveis por elas, os chamados gestores. Entretanto, nenhum atual senador figura na relação. O que gera estranheza em um dos ex-diretores responsabilizados, o hoje deputado distrital Agaciel Maia.  “O senador mandou pagar e o Agaciel é o culpado?”, ironizou Agaciel Maia, em entrevista ao Congresso em Foco. “Então, os senadores decidem e os funcionários são os responsáveis? Não dá.” Diretor geral da Casa entre 1995 e 2009, ele disse que tudo o que fazia era autorizado pelos parlamentares da Mesa Diretora do Senado e que nada poderia ser decidido sozinho por ele. Ele disse que é mais cômodo culpar funcionários, já que parlamentares só podem ser julgados no Supremo Tribunal Federal (STF).
Os 464 servidores do Senado que ganham mais que ministros do Supremo
A auditoria do TCU não analisou salários de senadores, mas o Congresso em Foco mostrou que eles também ganharam mais que ministros do STF. O próprio presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), é remunerado em pelo menos R$ 62 mil por mês . Dos diretores e ex-diretores, Dóris, Tajra e Gazineo estão entre os que recebiam supersalários. Agaciel Maia recebeu, segundo o TCU, vantagens pessoais indevidas, assim como outros 5 mil servidores.
Além de pagar remunerações acima do teto constitucional, a auditoria aponta pagamento ilegal de horas extras, verbas adicionais e incorporações; acumulação ilegal de cargos; cumprimento irregular de jornada de trabalho; reajuste incorreto de aposentadorias e pensões, e recolhimento a menor de contribuições previdenciárias.
Culpáveis
De acordo com a “Matriz de responsabilização”, documento integrante da auditoria, os diretores e ex-diretores do Senado teriam sido os responsáveis por todos os problemas. E o ex-primeiro secretário Efraim Morais, também, por ter autorizado o pagamento de horas extras em janeiro de 2009, durante o recesso parlamentar. “É razoável afirmar que era possível aos responsáveis terem consciência da ilicitude dos atos que praticaram”, dizem os auditores.
“Em face do exposto, é de se concluir que as condutas dos responsáveis são culpáveis, ou seja, reprováveis, razão pela qual eles devem ser ouvidos em audiência a fim de avaliar se merecem ser apenados com a aplicação de pena de multa.”
Veja trecho da auditoria
Com essa sugestão ao ministro Raimundo Carreiro, o relator do processo com a auditoria do Senado, o caso foi a plenário pela primeira vez em outubro do ano passado. Não para julgamento final, mas apenas para saber sobre a oitiva dos responsáveis. Em seu voto, Carreiro, que foi secretário geral da Mesa do Senado, disse que ouvir Dóris Marize e Haroldo Tajra não era necessário porque os dois ocuparam a diretoria geral e a diretoria de recursos humanos em período posterior aos fatos apurados pelo TCU. E disse que Efraim Morais não era ordenador de despesas, portanto, impossível de ser culpado pelos gastos com horas extras. O plenário seguiu o voto de Carreiro.
Veja o acórdão do TCU
As oitivas de Agaciel, Zoghbi, Ralph e Gazineo foram determinadas e estão sendo colhidas pelo tribunal. O caso está no gabinete de Carreiro, que não prestou esclarecimentos à reportagem.
Briga na Justiça
Na Justiça, o Senado foi inicialmente obrigado a cortar os supersalários identificados na auditoria do TCU, incluindo até as remunerações acima do teto dos parlamentares. Mas a Casa recorreu e conseguiu suspender a decisão de primeira instância. O tema vai ser analisado no órgão especial do Tribunal Regional Federal da 1ª Região e deve seguir sendo discutido até o Supremo Tribunal Federal.
A Justiça ainda obrigou a Câmara e o Poder Executivo a cortarem os supersalários de deputados, ministros, presidente da República, vice e funcionários. Para esses órgãos, continua valendo a liminar da 9ª Vara Federal de Brasília.
Por meio da assessoria do Senado, Dóris e Tajra lembraram que o TCU nunca os chamou para prestarem esclarecimentos sobre a folha salarial
A reportagem não localizou Zoghbi. Gazieno, Ralph Siqueira e outros funcionários citados na auditoria não retornaram os contatos do Congresso em Foco.
Leia também:
Veja o tamanho do prejuízo contabilizado pelos auditores do TCUAgaciel nega responsabilidade por romboTudo sobre supersalários

Página da ROTA elogia golpe de 1964 e recebe duras críticas de ministra

Maria do Rosário exige providências de Alckmin (PSDB)
A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, criticou o governo de São Paulo por permitir site da Rota que elogia o golpe militar de 1964 e fez várias cobranças com relação ao governo do Estado com relação à sua área de atuação. A ministra participou nesta segunda-feira, 29, de audiência publica na Assemleia Legislativa de São Paulo.

A audiência contou ainda com a presença da deputada estadual Leci Brandão (PCdoB), do padre Julio Lanceloti e a secretária de Justiça do governo de São Paulo, Eloisa de Sousa Arruda.
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“Eu considero que todos os Estados da Federação devem fazer também o seu esforço pelo direito à verdade e à memória e pela democracia. Uma página oficial do governo estadual, em um período democrático, que presta homenagem à deposição de um presidente, legitimamente eleito, do presidente João Goulart… Eu me senti aviltada de fato por isso e eu tenho certeza que o governador Geraldo Alckmin tomará providências diante disso porque é uma estrutura do Estado de São Paulo”, disse. “Não se pode comemorar golpe, não se pode comemorar a violação do Estado democrático de Direito, sob pena de plantar-se novas violações.”
Maria do Rosário fez outras cobranças ao governo do Estado, como quando criticou que São Paulo ainda não tenha uma  Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae) e também ao encampar algumas das reivindicações dos presentes – afirmou, por exemplo, que irá discutir com o governador Geraldo Alckmin decreto que tira autonomia do  Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe/SP). ”Direi à secretária que reveja os preceitos dos direitos humanos no Estado”, afirmou ainda.
Após a realização da audiência, no entanto, a ministra disse que seu objetivo não é criticar a atuação do governo do Estado na área. “Não foi meu objetivo produzir críticas pontuais ao Estado de São Paulo ou a prefeituras municipais. O meu objetivo é um trabalho em parceria, é trabalharmos juntos. E a presença da secretária de Justiça daqui de São Paulo na abertura do evento e sua equipe na reunião, é um passo muito importante para que os trabalhos nos direitos humanos não estejam pautados na oposição ao governo. Lá no Congresso Nacional ou aqui em São Paulo. Direitos humanos são direitos humanos, tem caráter universal, é um princípio ético. O governo federal, o governo da presidenta Dilma estende a mão, estamos juntos e vamos estar juntos com o governo do Estado de São Paulo, superando as dificuldades.”
Comissão da Verdade
Maria do Rosário defendeu ainda que a Comissão da Verdade, cujo projeto tramita no Congresso Nacional, seja votado ainda este ano. Ela vê dificuldades da proposta ser apreciada em 2012, ano de eleições municipais. A ministra considerou que a saída de Nelson Jobim do comando do Ministério da Defesa não atrapalha as negociações em torno da iniciativa.
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Ela ressaltou que tem se empenhado pela aprovação da proposta que visa esclarecer casos de violação de direitos humanos durante a ditadura militar. “Eu peço que a gente tenha a aprovação neste ano, porque 2012 é ano eleitoral e tudo fica mais difícil”, afirmou. O projeto de lei que cria a Comissão foi enviado ao Congresso em maio de 2010 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A ministra também defendeu que os governos municipal, estadual e federal trabalhem juntos em uma política pública de atendimento às crianças e pediu uma nova política nacional anti-drogas para combater o crack.

MP vai mediar negociações entre Governo e professores



Representantes dos educadores foram ouvidos nesta segunda-feira. Reunião com gestores foi marcada para quarta


OLAVO PRAZERES/TRIBUNA DE MINAS
manifestação de professor em jf
Professor de Juiz de Fora foi preso durante manifestação na Zona da Mata

O Ministério Público de Minas Gerais, por meio do procurador de Justiça Alceu José Torres Marques, ouviu nesta terça-feira (30) representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG). Segundo a assessoria do órgão, o MP quer entender as reivindicações da categoria para tentar negociar com o Governo do Estado a melhor alternativa para acabar com a greve da rede estadual que já dura 84 dias.

Na quarta-feira (31), às 10 horas, o  procurador de Justiça ouvirá a secretária de Estado Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, e a secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola. Somente após o encontro, o MP irá apresentar uma proposta de acordo entre as partes.
 

Uma nova assembleia dos professores foi marcada para a próxima quarta, na Praça da Assembleia, no Santo Agostinho. Nesta reunião, a categoria vai definir os rumos da greve e repercutir a reunião dos representantes do Sind-UTE com o Ministério Público.

Protestos

Nesta terça-feira (30) os professores participaram de dois protestos para reivindicar a implantação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) no Estado. Pela manhã, aproximadamente 200 profissionais realizaram um0 enterro simbólico do subsídio na Praça 7, no Centro de Belo Horizonte. Segundo a assessoria do Sind-UTE/MG, o objetivo do movimento foi de dialogar com a sociedade.

Entre 9 e 14 horas, cerca de 50 educadores ocuparam a sede da Superintendência Regional de Ensino de Belo Horizonte (SRE), na Avenida Portugal, Bairro Santa Amélia, na Região da Pampulha. Os manifestantes, recebidos pela superintendente Maria Lúcia Martins da Silva, pediram que ela levasse um recado da categoria ao governador do Estado, Antônio Anastasia, dizendo que a lei do piso tem que ser respeitada e de que os trabalhadores não aceitam uma política salarial pautada pelo subsidio.

Em Juiz de Fora, na Zona da Mata, também foi realizada uma passeata de alunos de escolas estaduais em apoio à greve dos professores. Durante o ato, a polícia teve de intervir quando os cerca de 300 manifestantes interromperam o trânsito na Avenida Rio Branco. O protesto terminou com a prisão do professor André Nogueira, de 27 anos. O docente foi liberado em seguida e prestará depoimento no próximo dia 15. Imagens divulgadas por alunos no Youtube mostram o momento em que o professor foi detido.Veja o vídeo abaixo.

Na última segunda-feira (29), às 19 horas, representantes do Sind-UTE entregaram a membros da Organização Internacional do Trabalho (OIT) um dossiê com informações sobre as condições de trabalho dos professores em Minas Gerais, além de cópias de contracheques de profissionais, que segundo a assessoria do Sindicato demonstram que o Estado é o que pior paga os professores.

Comandante vai à frente da Alerj, mas bombeiros mantêm manifestação.


Editorial do Blog: O movimento dos bombeiros militares do Rio de Janeiro, merece total e irrestrito apoio de todos os bombeiros militares brasileiros e com muito mais razão da sociedade, pois demonstra que toda luta somente é verdadeira, se houverem dois princípios fundamentais para sua sustentação, a abnegação e a resistência.
E resistir contra a opressão e a tirania do estado não é exercício dos mais fáceis, pois se o regime democrático foi instituído com a promulgação da Constituição Federal, esta não é realidade nas organizações policiais e de bombeiros militares da federação, em que ainda se pune o direito de reivindicar melhores condições de trabalho e valorização profissional.
Agora mais do que nunca os policiais e bombeiros militares terão que refazer o caminho que foi percorrido pelos defensores e militantes que atuaram no período da ditadura, pois foi com muita luta, sofrimento e perseguição, para não mencionarmos as atrocidades patrocinadas pelas milhares de morte, desaparecimentos, torturas e execuções sumárias que marcaram vergonhosamente toda história com o sangue de cidadãos brasileiros, que cometeram o único pecado de acreditar e defender a liberdade.
Assim parabenizo e hipoteco solidariedade e admiração aos bravos soldados do fogo.
Tenho esperança que os bombeiros militares do Brasil, em apoio aos seus companheiros de profissão, programem uma manifestação nacional para que as autoridades compreendam que dignidade profissional é um conceito a muito incorporado a profissão e ao exercício da cidadania no desempenho das atividades de salvar vidas.
 


RIO - Após se reunir com o cabo Benevenuto Daciolo e outros militares no Quartel Central, o comandante geral do Corpo de Bombeiros e secretário de Estado de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, estiveram na escadaria da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), onde ocorre uma manifestação de servidores.

Ele destacou as conquistas do movimento dos Bombeiros por melhores salários, como a gratificação de R$ 350 e o auxílio transporte. Os bombeiros continuam na frente da Alerj, onde devem acampar ao longo da noite, exigindo salário líquido base de R$ 2 mil e o fim das gratificações.

Servidores estaduais e federais fazem ato conjunto por melhores salários no Centro



Servidores do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar, das áreas da saúde estadual e da educação federal se reuniram na tarde desta terça-feira na escadaria da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), na Rua Primeiro de Março, no Centro, em um movimento integrado para reivindicar melhores salários e melhores condições de trabalho. O grupo critica a concessão de gratificações em vez de aumentos salariais, pois estas são perdidas após a aposentadoria.


Em um carro de som, o cabo Benevenuto Daciolo, dos Bombeiros, está pedindo uma maior participação da PM que, de acordo com ele, ainda tem presença tímida nesta terça-feira. Até o momento, a manifestação é pacífica e há presença de agentes do 5º BPM no local. Um deles estimou em 350 pessoas o número de manifestantes na escadaria e no entorno da Alerj.

Reunião sobre IPSM em Juiz de Fora/MG - DESCONTOS INDEVIDOS

IPSM - AINDA INSISTEM EM DESAFIAR A LEI
Após um atraso de aproximadamente uma hora o Sr Cel QOR Eduardo Mendes de Souza, Diretor Geral do IPSM chegou em Juiz de Fora para ministrar uma palestra, sobre o Instituto e comentar sobre as ações Judiciais que estão se mutiplicando, devido a  um desconto  efetuado pelo Estado/IPSM.
 Não pude ficar até o final da palestra devido a compromissos agendados anteriormente,  sem contar que o horário da chamada para a tropa foi às 08:00hs e o palestrante chegou as 11:00 hs e quando este chegou, estavam todos cansados de esperar, didática perfeita para quem não tem o que explicar.
De início abriu a palestra o Sr Cel QOR Sant`Clair que a meu modo de ver, foi anti ético, apesar de admirá-lo pela competência e cultura e se tratar de uma pessoa Nobre, me deixou esta impressão, portanto esta é  minha opinião. Iniciou com algumas palavras de agradecimento com palestrante e logo após chamou os Advogados de “Aventureiros que vem para o interior a fim de vender o canto da sereia”, ora, se a lei está falando que é ILEGAL o desconto, não me interessa  a utilização deste recurso eu e qualquer um contribuite tem o direito de discordar, transparencia é uma palavra que está na moda e devíamos adotá-la.
 O Dr Fernando de Vasconcelos Lins -Juiz de Direito em uma de suas sentenças cita "...Cabe concluir, então, que, desde dos idos de 1998, mais específicamente a partir de quando ganhou vigência a EC 20/98, quaisquer descontos efetuados pelo ESTADO nos proventos de servidores Militares inativos a título de contribuição previdênciária, carecem de amparo legal, precisamente porque as normas de Lei Estadual que previam tais descontos foram, na época antes destacada, extirpadas do sistema jurídico pelo fenômeno da revogação e nenhuma outra disposição estadual  legal foi editada até os dias de hoje para autorizá-los. E vale sempre que lembrar, nenhum tributo pode ser exigido sem lei prévia que o estabeleça (art 150, I , CF)   
Falar também que se parar de pagar, o IPSM vai quebrar, isto é a mais pura MENTIRA, porque o IPSM é uma AUTARQUIA, se o ESTADO NÃO ESTÁ FAZENDO A PARTE DELE, não podemos sacrificar nossos inativos e pensionistas, plagiando o Sr Cel Sant’Clair que gosta de citar passagens de nossa literatura:  “NÃO DEVEMOS SACRIFICAR O BOI CANSADO PARA A BOIADA SE SALVAR” , acredito sim, que o IPSM venha a passar por dificuldades financeiras muito em breve, mais não vai ser pelas ações na Justiça não, será por falha em sua administração, isto está muito evidente. Existem mais de 6.000 ações contra o Estado e o IPSM na Justiça e em sua maioria já estão em fase de sentença final, ora, se é ILEGAL eu não quero compactuar. Fica aí para reflexão de todos: Vale a pena ser Ilegal para ser um cara  legal. Porque que é sempre nós que temos que pagar a conta, sempre tem que ser com o nosso sacrifício, chega de dizer que "...quem na bandeira se agasalha sente prazer no seu penar..." os  tempos  mudaram  e  os  anos  passaram  a  vida  agora  é  outra.
Um fraternal abraço e um aperto de mouse. Em tempo, tentarei contato com os Doutores Wagner e Felipe para ver se eles podem vir a JF mais uma vez, caso seja   possível irei comunicar a todos.
Cláudio Corrêa    
 
Fonte: cabofernandodareserva.blogspot.com

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Policiais querem criar um novo partido político, o PSPC

Por: EDUARDO FACHETTI - CBN VITÓRIA
Depois da polêmica criação do PSD, partido capitaneado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, uma nova legenda pode surgir.
Policiais e associações militares registraram, na tarde desta segunda-feira (22), o pedido de homologação do Partido da Segurança Pública e Cidadania (PSPC). O novo partido político, caso seja aprovado, já nasce no Espírito Santo com pelo menos 2,5 mil filiados.

A movimentação no Estado começou há cinco anos, de acordo com o vice-presidente da Associação de Cabos e Soldados, Carlos Roberto Caetano. Um dos líderes da articulação pela criação do PSPC, Caetano deve se tornar presidente da sigla. Apesar de ser uma bandeira inicialmente defendida pela categoria policial, Caetano diz que o partido quer se expandir.

"A gente não pode focar exclusivamente na segurança. Há várias pessoas que têm apoiado a criação do PSPC. Temos mais de 2,5 mil apoios junto às comunidades, muitos trabalhadores comuns que estão em apoio ao nosso partido", disse.

Ordem mundial apresenta falência múltipla de órgãos

DEBATE ABERTO

Se temos US$ 20 trilhões para cobrir rombos causados pela desonestidade de autoridades, banqueiros, industriais e intelectuais cooptados nos meios acadêmicos, por que não haveríamos de ter igual montante ou mesmo o seu triplo para promover a verdadeira revolução do conhecimento?

Os Estados Unidos se preparam diligentemente para recepcionar o furacão Irene em seu território. Campanhas de evacuação das populações foram elaboradas e seguidas à risca. Utilização massiva dos meios midiáticos deflagrou a mais ampla campanha para prevenir a interrupção de vidas. Personagens frágeis do cotidiano humano receberam especial atenção, como os idosos nos asilos e as crianças nos orfanatos, para serem realocados em lugares que lhes oferecessem maior grau de segurança às suas vidas.

Como era de se esperar, a própria população estadunidense se mobilizou para proteger seus bens móveis e imóveis, fazendo florescer novos negócios como o que oferecia placas de madeira (compensada) para guarnecer janelas, portas e vitrines nos últimos dias. Serviços de guinchos para prender em terra firma automóveis e traillers trabalharam com sobrecarga. Vôos foram cancelados aos milhares, chegando ou partindo de diversas cidades do país. Estações dos trens metropolitanos foram fechadas. E a população foi instada a não sair de suas habitações.

Autoridades governamentais – como o presidente Obama e o prefeito de New York Bloomberg - se revezaram em ecoar repetidas advertências sobre o perigos que espreitavam sua população e seus bens com a chegada do Irene à costa norteamericana.

A cada um o que é seu: Riqueza para os ricos, miséria para os miseráveis?
Uma nação tão acostumada a explorar os recursos naturais do planeta como se estes fossem absolutamente inesgotáveis se rendia ante a – sabe-se agora tímida –resposta da natureza . A vida ordenada das cidades e do país recebeu algo como um freio de arrumação em grande estilo. A precariedade dos recursos materiais para preservar vidas e bens mostraram toda a sua vulnerabilidade e mostrou o que já aparecia no horizonte de nossa história moderna: a urgência de uma mudança nas prevalecentes concepções materialistas de desenvolvimento, concepções equivocadas e ruinosas em sua explícita incapacidade para diminuir a pobreza no mundo.

Em meio ao furacão econômico que em setembro de 2008 engolfou a nação norteamericana, gerando desemprego em grande escala, estagnando a atividade econômica, desorganizando o sistema financeiro internacional e transbordando suas mais perniciosas conseqüências para o Velho Continente, a Europa, que ora se debate em retirar conquistas que multidões de trabalhadores arduamente conseguiram conquistar ao longo de séculos de luta, sofrimentos e mortes. O materialismo, seja convenientemente definido – pintado com as tintas da opressão - ou oculto em conclusões implícitas, tem bem pouca chance de sobreviver a não ser que coloque a atividade econômica no centro da existência humana.

A cada nova crise – seja de natureza econômica, moral, espiritual – torna-se evidente o que já passa a ser consenso geral que somente o entendimento de que precisamos recriar uma nova consciência, enquanto espécie humana, sobre o verdadeiro papel da geração e da aplicação do conhecimento processo indispensável e mesmo essencial à existência social. É chegado o momento de considerar a atividade econômica não mais como um fim em si mesma.

Os dilemas criados pela criação da riqueza e sua distribuição eqüitativa continuam a produzir monstruosas desigualdades, a classificar a humanidade em dois principais estratos: ( a) humanidade de primeira classe, com acesso a todo tipo de riqueza, da saúde ao trabalho, do conhecimento ao lazer – e (b) a humanidade de segunda classe, com acesso a toda forma de exploração do homem pelo homem e em seu milenar papel de massa de manobra de governantes essencialmente autoritários e autocentrados (egocêntricos).

Estado criminoso, sociedade delinqüente?
Ao observador minimamente imparcial da cena internacional salta aos olhos constatar as imensas divergências entre as ações tomadas para prevenir os efeitos do furacão Irene e as ações não tomadas para prevenir os efeitos da ponta do iceberg da chamada falência econômica das nações mais desenvolvidas, ricas e arrogantes do planeta. Podemos listar alguns candentes contrastes:

1. As populações que foram ao longo de décadas seduzidas pelos ganhos de capitais especulativos, na melhor das hipóteses, e inexistentes em sua versão mais realista, nunca foram advertidas da gravidade das fraudes em que estavam se metendo

2. As populações que tanto foram orientadas a abandonar lugares de risco por onde chegaria o Irene representam parte mínima da população que deixaram de ser orientadas a não aplicar as poupanças acumuladas ao longo de suas vidas em instituições financeiras inescrupulosas, que manipulavam seus demonstrativos financeiros como se estivessem brincando com peças do brinquedo Lego.

3. As populações que tanto foram orientadas a não saírem de suas habitações ante a passagem do furacão foram sugadas sem dó nem piedade pelo olho do furacão econômico, que levou pelos ares portentos financeiros como o Lehmann Brothers, a seguradora AIG – American International Group, a maior do mundo no segmento e com rombo inicial de US$ 50 bilhões, empresas imobiliárias como Fannie Mac, Freddi Mac, além de governos e populações como os da Grécia, da Espanha, de Portugal e mais um pouco da Itália, Irlanda e mesmo França

4. Se os principais símbolos do poder governamental – o presidente Obama e o prefeito Bloomberg – foram ágeis em escancarar para o populacho os perigos do Irene, falharam escandalosamente em fiscalizar a ação de seus prepostos na economia, o Federal Reserve Bank, os organismos reguladores do sistema bancária que, ao contrário do se podia esperar, concederam selo de normalidade e legitimidade a todo o tipo de falcatruas bancárias-financeiras, incitando milhões de cidadãos a perdessem suas casas e empregos. A verdade é que os Estados Unidos ficaram mais pobres para os seus pobres. E mais rica para seus ricos, os reais causadores das crises sistêmicas.

5. Os mesmos zelosos governantes que ordenaram que os metrôs não circulassem, que quarteirões inteiros fossem fechados ao trânsito, que idosos e crianças foram realocados foram completamente irresponsáveis – quando não criminosos mesmo – em torrar em questão de dias nada menos que US$ 20 trilhões para combater a crise por eles mesmos gerada, monitorada e sempre prestes a explodir. O que não se poderia fazer com 20 trilhões de dólares para mitigar a fome, a miséria e o desespero de mais que 1/3 da humanidade, sobrevivendo em condições subumanas, submetidas que são a todo tipo de violação de seus direitos humanos fundamentais?

Os inequívocos sinais de “falência múltipla de órgãos”
A falta de perspectivas, o desemprego, o gosto amargo da desesperança que irmana populações de países que há tantas décadas desfrutavam das melhores e mais invejáveis condições de bem-estar social e que, de um momento para outro, questão de dois a três anos apenas, passam a conviver com o pesadelo diário da sobrevivência, tendo que se adaptar a rigorosos e até então inimagináveis ajustes fiscais que, como só poderíamos esperar, penalizam as classes mais fragilizadas das populações: os aposentados com cortes abruptos em seus benefícios, as crianças e os jovens vendo se perder na distância das gerações a qualidade de ensino pela qual tanto seus pais e avós lutaram, os enfermos e os subnutridos se defrontando com sistemas de saúde que, ainda deficitários, apresentam inequívocos sinais de “falência múltipla de órgãos”.

Os mesmos senhores que advertem seus povos contra El Niño, Katrina, Ivan, Rita, o atual Irene e tantos outros, são os mesmos senhores que travam as guerras, invadem países sem qualquer base legal ou moral, rasgam a Carta das Nações Unidas, colocam seus jovens na linha de frente para morrer em guerras injustas e fabricadas para atender aos caprichos do acúmulo rápido de riquezas, como os que vivem das indústrias de armamentos e de “empreiteiras especializadas em reconstruir países transformados em ruínas”. São os mesmos senhores que mantêm corrosivas relações de políticos, agentes reguladores e luminares da Academia.

A única alternativa viável (e possível) para que reescrevamos uma nova história humana está no discernimento dos líderes mundiais no sentido de que somente através do empoderamento das massas da humanidade, facilitando-lhe por todos os meios acesso ao conhecimento e sua conseqüente aplicação na solução dos problemas atuais, poderá florescer realmente uma solução duradoura. Se temos US$ 20 trilhões para cobrir rombos causados pela desonestidade de autoridades, banqueiros, industriais e intelectuais cooptados nos meios acadêmicos, por que não haveríamos de ter igual montante ou mesmo o seu triplo para promover a verdadeira revolução do conhecimento, aquela que capacita e empodera as massas para levar avante seu próprio destino?

Washington Araújo é jornalista e escritor. Mestre em Comunicação pela
UNB, tem livros sobre mídia, direitos humanos e ética publicados no Brasil,
Argentina, Espanha, México. Tem o blog http://www.cidadaodomundo.org
Email - wlaraujo9@gmail.com

De céticos a cínicos


O ceticismo parece um bom refúgio em tempos em que já se decretou o fim das utopias, o fim do socialismo, até mesmo o fim da história. É mais cômodo dizer que não se acredita em nada, que tudo é igual, que nada vale a pena. O socialismo teria dado em tiranias, a política em corrupção, os ideais em interesses. A natureza humana seria essencialmente ruim: egoísta, violenta, propensa à corrupção.

Nesse cenário, só restaria não acreditar em nada, para o que é indispensável desqualificar tudo, aderir ao cambalache: nada é melhor, tudo é igual. Exercer o ceticismo significa tratar de afirmar que nenhuma alternativa é possível, nenhuma tem credibilidade. Umas são péssimas, outras impossíveis. Alguns órgãos, como já foi dito, são máquinas de destruir reputações. Porque se alguém é respeitável, se alguma alternativa demonstra que pode conquistar apoios e protagonizar processos de melhoria efetiva da realidade, o ceticismo não se justificaria.

Na realidade o ceticismo se revela, rapidamente, na realidade, ser um cinismo, em que tanto faz como tanto fez, uma justificativa para a inércia, para deixar que tudo continue como está. Ainda mais que o ceticismo-cinismo está a serviço dos poderes dominantes, que costumam empregar esses otavinhos, dando-lhes espaço e emprego.

Seu discurso é que o mundo está cada vez pior , à beira da catástrofe ecológica, tudo desmorona e outros cataclismos. Concitam a essa visão pessimista, ao ceticismo e a somar-se à inercia, que permite que os poderosos sigam dominando, os exploradores sigam explorando, os enganadores – como eles – sigam enganando.

Por mais que digam que tudo está pior, que o século passado foi um horror – como se o mundo estivesse melhor no século XIX -, que nada vale a pena, não podem analisar a realidade em concreto. Para não ir mais longe, basta tomar a América Latina – tema sobre o qual a ignorância dessa gente é especialmente acentuada. Impossível não considerar que o século XX foi o mais importante da sua história, o primeira em que a região começou a ser protagonista da sua historia. De economias agro exportadoras, se avançou para economias industrializadas em vários países, para a urbanização , para a construção de sistemas públicos de educação e de saúde, para o desenvolvimento do movimento operário e dos direitos dos trabalhadores.

Mas bastaria concentrar-nos no período recente, no mundo atual, para nos darmos conta de que as sociedades latino-americanas – o continente mais desigual do mundo – ou pelo menos a maioria delas, avançaram muito na superação das desigualdades e da miséria. Ainda mais em contraste com os países do centro do capitalismo, referência central para os cético-cínicos, que giram em falso em torno de políticas que a América Latina já superou.

As populações da Venezuela, da Bolívia, do Equador, estão vivendo muito melhor do que antes dos governos de Hugo Chavez, de Evo Morales e de Rafael Correa. A Argentina dos Kirdhcner esta’ muito melhor do que com Menem. O Brasil de Lula e de Dilma esta’ muito melhor do que com FHC.

Mas o ceticismo-cinismo desconhece a realidade concreta, não conhece a história. É pura ideologia, estado de ânimo, que dá cobertura aos poderosos, lado que escolheram, ao optar por deixar o mundo como ele está. Trata de passar sentimentos de angustia diante dos problemas do mundo, mas é apenas uma isca para fazer passar melhor seu compromisso com que o mundo não mude, continue igual. Até porque a vida está bem boa para eles que comem da mão dos ricos e poderosos.

Ser otimista não é desconsiderar os graves problemas de toda ordem que o mundo vive, não porque a natureza humana seja ruim por essência, mas porque vivemos em um sistema centrado no lucro e não nas necessidades humanas – o capitalismo, na sua era neoliberal. Desconhecer as raízes históricas dos problemas, não compreender que é um sistema construído historicamente e que, portanto, pode ser desconstruído, que teve começo, tem meio e pode ter fim. Que a história humana é sempre um processo aberto de alternativas e que triunfam as alternativas que conseguem superar esse ceticismo-cinismo que joga água no moinho de deixar tudo como está, pela ação consciente, organizada, solidária dos homens e mulheres concretamente existentes.

Postado por Emir Sader

Marcha estudantil em Brasília vai pressionar governo e Congresso

 

União Nacional dos Estudantes (UNE) pretende levar 20 mil manifestantes à capital federal na quarta-feira (31) para reinvindicar que investimento em educação seja de 10% do PIB e de metade das riquezas do pré-sal. Ameaçada de morte, líder estudantil chilena Camila Vallejo participa do ato e de audiência pública no Congresso.

BRASÍLIA – Depois de ser ocupada por “margaridas” e por sem-terras, a Esplanada dos Ministérios será, pela terceira semana seguida, palco de manifestações de movimentos sociais. Desta vez, são os estudantes que vão pressionar governo e Congresso, com uma marcha na próxima quarta-feira (31). A União Nacional dos Estudantes (UNE) tem duas bandeiras principais. Aumentar o investimento em educação para 10% do produto interno bruto (PIB). E destinar ao setor metade das riquezas do pré-sal.

Segundo a entidade, 20 mil estudantes estarão em Brasília participando da marcha. O ato encerrará um mês de mobilizações estudantis feitas em todo o país, naquilo que a UNE batizou de “agosto verde e amarelo”. “Foi neste mês de mais pressão dos movimentos sociais que a nossa pauta entrou mais no Planalto”, disse à Carta Maior o presidente da UNE, Daniel Iliescu.

As atividades terão início às 9 horas, em frente ao Banco Central (BC), onde os estudantes pretendem se unir a sindicalistas e camponeses, para protestar contra a alta taxa de juros. No fim da quarta, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC anuncia se mexe ou não nos juros.

Do Banco Central, os estudantes seguirão para o Palácio do Planalto, para tentar entregar a pauta de reivindicações nas mãos da presidenta Dilma Roussef. Por ora, não há uma agenda marcada da presidenta com a UNE. Mas, no início do dia, Dilma deve se reunir com o ministro da Educação, Fernando Haddad, para discutir a situação do setor.

“Falta ousadia para o governo quando a discussão gira em torno dos 10% do PIB para a educação. Existe, claro, uma melhora no setor, mas ainda é tímida. Dessa forma, o Brasil desperdiça uma oportunidade única de investir na juventude e dar um salto significativo na educação”, afirma Iliescu.

PNE e Pré-sal
Durante a jornada, a direção da UNE participará de uma audiência pública, no Congresso, convocada para discutir o novo Plano Nacional de Educação (PNE). O projeto, que tramita na Câmara dos Deputados, foi construído a partir das propostas debatidas na Conferência Nacional de Educação, muitas delas propostas pelo movimento estudantil.

O novo PNE propõe que o setor público amplie os investimentos em educação dos atuais 4,8% do PIB para 7%, até 2020. Os estudantes, entretanto, reivindicam que o percentual atinja 10% até 2014. O pleito é ousado. No ano passado, o gasto federal com toda a área social foi de 15% do PIB, segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Os 10% do PIB em educação também levam em conta dinheiro estadual e municipal.

Os estudantes vão cobrar ainda que a presidenta reveja o veto do ex-presidente Lula ao trecho da Lei do Pré-sal que estipulava a aplicação de 50% do fundo social na área da educação, conforme previa campanha lançada em 2009 pela UNE. A proposta foi aprovada pelo Congresso Nacional, mas vetada pelo poder executivo no final de 2010.

Solidariedade internacional
Os manifestantes participarão ainda de audiência pública convocada pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara em solidariedade aos estudantes chilenos, vítimas da truculência do governo daquele país. No último protesto promovido pelos chilenos em prol de melhorias na educação, na última quinta-feira (25/8), um estudante foi assassinado e outros ficaram feridos.

A líder estudantil Camila Vallejo, presidente da Federação de Estudantes da Universidade do Chile (FECh), participará do ato, que encerra a Jornada Nacional de Lutas, tradicionalmente promovida pelos movimentos estudantis, sindicais e sociais, no mês de agosto. Camila tem recebido ameaças de morte.

politicacidadaniaedignidade.blogspot.com