O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), a Controladoria Geral da União e o Instituto Ethos, apresentaram hoje (4/10) o diagnóstico e análise dos sistemas de integridade dos estados brasileiros. O estudo, lançado durante o Seminário Fundamentos para a Prevenção e combate à Corrupção, apresenta uma comparação dos mecanismos de prevenção e controle da corrupção nas 26 unidades da Federação e no Distrito Federal.
Segundo o Oficial da área de Governança e Justiça do UNODC, Rodrigo Vitória, o setor privado cumpre um papel fundamental no combate à corrupção. “Aos poucos, o setor privado vem se conscientizando do seu papel no combate à corrupção. Não podemos pensar num trabalho isolado. O combate à corrupção e a construção de uma cultura de integridade dependem de todos os setores da sociedade”, disse.
De acordo com o estudo, a série de escândalos de corrupção trazidos à tona desde o final dos anos 1980 tem “refinado” a consciência a respeito da corrupção, avançando para além da crítica moral. “O que antes era visto como desperdício de recursos ou ineficiência de gestão, ou mesmo falha moral do gestor, passou a ser entendido como um problema sistêmico. Um problema que não é somente de pessoas mal-intencionadas, mas de um conjunto de fatores, como arranjos institucionais, ordenamento jurídico, mídia independente, mecanismos de controle das diferentes instituições públicas e sociedade civil vigilante.”
Fonte: ONU - Brasil
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