Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

COMPRA DE SONHOS, UMA ESTRATÉGIA DE CORRUPTOS PARA CORROMPER ELEITORES

Justiça Eleitoral cassa Cassinho Magnani por trocar terrenos por voto

O juiz eleitoral de Nova Lima, Juarez Morais de Azevedo, cassou nesta segunda-feira (23) o prefeito do município, Cassinho Magnani (PMDB), e sua vice, Fatinha Aguiar (PT), por abuso de poder político por parte do ex-prefeito Carlinhos Rodrigues (PT). Segundo a sentença, os três condenados trocaram terrenos por votos nas eleições de 2012, entre outros crimes eleitorais. Cabe recurso da decisão.
Além da cassação, o prefeito e sua vice foram declarados inelegíveis por oito anos. Já Carlinhos Rodrigues também foi declarado inelegível pelo mesmo período e deverá pagar multa de 10 mil UFIR.
A ação  foi proposta pelo DEM e pelo ex-prefeito de Nova Lima e candidato derrotado no pleito do ano passado, Vitor Penido (DEM).
Em uma das provas anexadas ao processo, um pastor confirma, em um vídeo, o repasse de três terrenos públicos de Nova Lima para diferentes unidades da igreja Quadrangular, em troca do apoio à eleição de Cassinho.
Gravado por uma câmera escondida, o pastor diz que Carlinhos Rodrigues instruiu Cassinho, seu então candidato, a se comprometer a repassar todos os terrenos antes do fim do seu mandato. Ele conta ainda que as vantagens oferecidas fizeram a igreja trocar de candidato apenas 20 dias antes da eleição. Inicialmente, o nome apoiado  era o de Vitor Penido. A autenticidade das imagens foi comprovada por meio de perícia feita pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil do Estado.
Em sua decisão, o juiz confirma que o abuso de poder político ficou demonstrado pela permissão de cessão de uso de terrenos públicos a particulares e à Igreja Quadrangular e pela promessa de tablets a estudantes, práticas “ocorridas ostensivamente no ano eleitoral”.
Procurado pela reportagem, Cassinho não foi encontrado  para comentar a sentença. 

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