Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

BOMBEIROS DE MANHUAÇU TRABALHAM SEM FERRAMENTAS BÁSICAS A MAIS DE TRÊS MESES


Dizer que o interior das Alterosas está abandonado é o mesmo que dizer que o Senado Federal é um covil de raposas velhas e corruptas, ou seja, todo mundo já sabe! O problema é quando esse abandono repercute em sentimento de frustração a tropa. É o que acontece no 2° Pelotão de Bombeiros de Manhuaçu, na região leste de Minas Gerais.
Segundo alguns militares que prestam serviço naquele pelotão (e que não quiseram se identificar, é obvio, por medo de represálias)  já fazem mais ou menos uns 90 dias que o 2° Pelotão de Bombeiros Militar de Manhuaçu está trabalhando praticamente sem uma ferramenta básica do serviço operacional: O desencarcerador, que nada mais é do que aquele equipamento formado por um conjunto de motor, mangueiras, tesouras e expansores  que são usados para cortar e rebater  ferragens para extricação de vítimas em acidentes automobilísticos. O Cb “Juquinha” (nome fictício) explica a situação : - Digo que estamos praticamente sem o equipamento pois o que temos aqui no quartel  está com defeito, funcionando de forma precária e com as tesouras quebradas, impossibilitando a gente de realizar um trabalho rápido e eficaz que são fundamentais no serviço de urgência e emergência a qual prestamos a população!  
Os militares do Pelotão afirmam que  já foram feitos vários documentos e ligações telefônicas para a sede a qual o pelotão pertence, o 6° BBM em Governador Valadares solicitando um novo equipamento, e sempre é recebido um não como resposta.  Quem já passou pela região sabe que ela é cortada por duas importantes rodovias federais, a BR 262 e BR 116, onde existe um  volume grande de ocorrências envolvendo vítimas presas às ferragens e é impossível trabalhar sem essa ferramenta. O Sd Zézinho (nome fictício)relata o drama vivido pela falta do equipamento: - Há uns 30 dias atendemos um acidente próximo a divisa do estado do Espírito Santo onde um caminhoneiro ficou preso as ferragens na cabine de seu caminhão. Sinceramente, se não fosse o apoio prestado pelos militares do Corpo de Bombeiros do Espírito Santo acho que estaríamos até agora lá tirando aquele cidadão das ferragens! Me senti humilhado e constrangido quando os militares do Espírito Santo chegaram com suas viaturas novas e paramentadas e equipamentos modernos, eles devem ter muito orgulho de serem bombeiros no estado deles, porque aqui no interior de Minas tá difícil de se orgulhar de alguma coisa viu!

Os militares reafirmaram o compromisso em garantir, ano após ano, que a Corporação não perca o título de Instituição mais confiável do país, mas dizem que precisam de uma estrutura, viaturas e equipamentos melhores para cumprirem sua missão.

Fonte: Blog da Renata

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