Armamento sumiu de batalhão em Vespasiano.
Advogado de 37 anos foi morto com tiros de fuzil e pistola no bairro Castelo.
Cápsulas de bala de fuzil são encontradas no
local do crime (Foto: Reprodução/TV Globo)
A Polícia Civil investiga se armas extraviadas de um batalhão da Polícia Militar (PM), na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foram usadas para matar o advogado criminalista Jayme Eulálio de Oliveira, 37 anos. A informação foi confirmada pelo delegado Wagner Pinto na noite desta quarta-feira (23). O crime ocorreu, no início da noite desta terça-feira (22), quando a vítima chegava em casa.
A polícia trabalha com a hipótese de o crime ter sido motivado por uma desavença com algum cliente. Na última semana, cinco militares foram afastados por medida de precaução depois do desaparecimento de seis armas - um fuzil calibre 556, uma carabina calibre .40 e quatro pistolas .40 - no 36º Batalhão, localizado em Vespasiano. De acordo com Wagner Pinto, há suspeita de que o armamento tenha sido roubado por pessoas que moram na região do bairro Morro Alto, área onde o advogado assassinado teria clientes.
O corpo de Jayme Eulálio de Oliveira foi encontrado dentro do carro dele, que estava parado em frente ao prédio em que morava, no bairro Castelo, na Região da Pampulha. Segundo a polícia, dois homens armados esperavam pelo advogado na rua. Foram cerca de 30 disparos de fuzil e pistola.
Imagens do circuito interno não foram liberadas pela polícia. Na hora dos tiros, a mulher do advogado e o filho deles, de quatro anos, estavam em casa. Amigos disseram que ela chegou a ligar para o marido quando ouviu os disparos.
Jayme Eulálio de Oliveira foi enterrado, no fim da tarde desta quarta-feira (23), na capital mineira. A família não quis falar com a imprensa nem autorizou imagens do sepultamento.
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