Por Lúcio Alves.
São inaceitáveis a violência e a crueldade contra o coronel Reynaldo Simões Rossi durante um tumulto na noite desta sexta-feira (25) no terminal de ônibus do Parque D. Pedro II, no Centro de São Paulo. O coronel é negociador da polícia e nada autoriza o espancamento da autoridade que estava no local (as imagens causm mal-estar).
Sabe-se que a mídia vem avacalhando os movimentos sociais, mas estes "movimentos" violentos não podem e não devem receber apoio. Covardemente o coronel foi cercado, maltratado e por pouco não se tem uma tragédia sem dimensões.
Do mesmo modo que criticamos a violência e a truculência policial é importante apontar para a perda de consciência da "massa" ou do grupo que atacou o policial. Toda relação carregada de violência pode sair do controle e produzir, inclusive, a morte.
O caso Amarildo é exemplar. Não é possível aplaudir ou dar apoio ao grupo que atacou o policial. Ao fazer isso, o movimento perdeu qualquer legitimidade e repetiu o papel que outrora era do agressor.
Por pouco - e repito - não se teve uma tragédia passada pela mídia em tempo real. Agora vamos ver os desdobramentos e que eles não venham como vingança mas como um ensinamento para que o pior - ou outro episódio de ambos os lados - não aconteça.
Confira o momento da agressão:
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