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O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Soldado é julgado por matar jovem e torturar mulher por causa de briga com vizinho em BH


Leandro da Silva invadiu casa do rapaz na véspera do Natal em 2011
Do R7, com Record Minas
Defesa de Leandro da Silva alega que militar teve a moto atingida primeiroRecord Minas
Um soldado da Polícia Militar começou a ser julgado nesta terça-feira (18) em Belo Horizonte pela morte de um ajudante de caminhão ocorrida na véspera do Natal de 2011, na região do Barreiro. Leandro da Silva, 34 anos, responde pelo homicídio de Alex de Faria Diniz e por torturar a mulher dele, Nicole Joyce Soares. Como não estava a trabalho no dia, ele é julgado pela Justiça comum. Outro soldado, Nilberto da Silva Júnior, que foi chamado para dar apoio à operação, teve o processo desmembrado.

Segundo o promotor do Ministério Público Herman Lott, a vítima foi ameaçada em um supermercado e teve a casa invadida no dia 24 de dezembro de 2011 por causa de uma briga com um vizinho.

— Quando o Alex parava o carro, um Uno verde, ocupava um pouco a frente da casa desse amigo do Leandro. Tanto é que Leandro não conhecia o Alex e o reconheceu no supermercado em virtude de estar com o Uno verde.

Depoimentos

A mãe da vítima, Jaquelina de Faria, afirma que o filho tentou denunciar a invasão no dia em que foi morto.

— Ele me ligou e falou: "o rapaz que me ameaçou está aqui na porta". Eles são covardes. Eu tenho nojo deles. O que eles fizeram com meu filho. Nada justifica, ser policial e tirar a vida do meu filho.

Uma tia de Leandro, Ivanilda de Faria, afirma que ouviu a confissão do soldado.

— O Leandro arrebentou o cadeado do portão, e o Alex gritando lá de cima: "Eu não fiz nada com você", e ele "eu só quero você, só quero te matar". Meu marido falou: "sai fora, Leandro", mas ele disse: "Sai, senão eu mato você também".  

Defesa nega perseguição

O advogado do militar, Ercio Quaresma, diz que o confronto aconteceu em uma operação de rotina e afirma que a vítima teria atirado na moto do militar.

— Ele (Leandro) estava com três outras pessoas, saiu do bar, o cidadão o viu e disparou contra ele, tem provas no processo. Posteriormente houve o desencadeamento que gerou a morte desse moço.

Segundo a promotoria, a pena esperada, caso os jurados decidam pela condenação, é de 18 anos de prisão. Leandro da Silva responde em liberdade e compareceu fardado ao Tribunal do Júri.

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