Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

sábado, 11 de agosto de 2012

Desmilitarização e unificação das polícias em discussão

A violência e a arbitrariedade policial devem ser críticas singularizadas por casos isolados como acontece e não deve ser generalizada como se fosse praticada por todos os policiais militares ou pelas instituições que, na realidade punem com rigor os policiais que praticam esses tipos de ações se comprovadas



Os cenários da segurança pública brasileira nos dias atuais estão assinalados por hipóteses e pelos desafios peculiares e espantosos marcados pela disposição equivocada da extinção e desmilitarização das polícias militares por meio das redes sociais, revistas e Jornal como a Folha de São Paulo e outros. A extinção surgiu após a ONU, manifestar em maio deste ano por meio de relatório a intenção de extinguir as polícias militares no Brasil. Já quanto à absurda declaração de que o melhor seria desmilitarizar as polícias brasileiras, apoia-se em argumentação com desígnio mal interpretado de que melhoraria o desempenho das polícias no combate à criminalidade. 
A função das Polícias Militares é prestar serviços à sociedade. Portanto, o fato de estarem instaladas em quartéis e serem militares, não podem ser pretextos referidos com propósitos para desmilitarizar e criticar, porque as portas das instituições polícias militares estão abertas a sociedade civil, inclusive à imprensa brasileira que se tornou consorte na divulgação de ocorrências policiais.
Outro fator preponderante, mas que não é colocado à disposição, para participar das críticas, é a previsão da Constituição Federal em seu art. 144 que caracterizam oito organizações policiais como independentes, com distintas áreas de atuação. Portanto, a segurança pública é abrangida por todos esses órgãos para proteger a sociedade brasileira, e não somente à PM. Outro fator é que a violência e a arbitrariedade policial devem ser críticas singularizadas por casos isolados como acontece e não deve ser generalizada como se fosse praticada por todos os policiais militares ou pelas instituições que, na realidade punem com rigor os policiais que praticam esses tipos de ações se comprovadas.
Dessa forma, unido pelo mesmo propósito de justiça juntamente com a sociedade civil contra ações policiais tidas como arbitrárias, corruptas, abusivas e violentas, estão a figura da Instituição policial (PM).
Por isso, sabe-se que todas essas visões e manifestações dos diversos meios de comunicação social, não revelam o ponto de vista, nem opinião da maioria, mas ainda assim, são importantes, para que fique evidente que esses temas abordados em relação à segurança da sociedade apresentam apenas a forma superficial de ideologias ordinárias, pois nem de longe compõem os objetos do quebra-cabeça das ações de políticas públicas para segurança brasileira. A pergunta que se coloca diante do tema em questão, é se as críticas atrozes às quais submetem as Instituições policiais brasileiras (extinção e desmilitarização) resolveriam as questões prementes da segurança brasileira e atenuaria a criminalidade.
O estudo sistemático da segurança pública, não revela nenhum prejuízo à sociedade nas atuações policiais de qualquer natureza ou amplitude por serem essas instituições militares. Quanto à sua extinção é totalmente fora de cogitação. São atitudes isoladas praticadas por maus profissionais que fogem à legalidade, que pode redundar em prejuízo ao cidadão e não as Instituições policiais militares que trabalham em prol da segurança pública. 


Diógenes Pereira da Silva é Subtenente PMMG.
Graduado em Segurança Pública e Privada pelo Centro Universitário do Triângulo.
Diogenespsilva2006@hotmail.com

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