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O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
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sábado, 4 de agosto de 2012

Governo anuncia reforço de 3.900 policiais, mas déficit continuará


Celso Martins - Do Hoje em Dia

Serão mais 2.000 soldados na Polícia Militar; na Civil, reforço é
na área administrativa

 

Minas Gerais terá mais 3.900 policiais militares e civis nas ruas, na tentativa de combater a criminalidade e para atuar nas copas das Confederações, em 2013, e do Mundo (2014). O reforço, embora bem-vindo, está longe de acabar com o déficit nas duas corporações. Ambas precisarão, ainda, de pelo menos mais 6.250 servidores, conforme prevê a Lei Orgânica das polícias Civil e Militar.

O concurso para soldado terá 2 mil vagas, e a intenção do governo de Minas é divulgar o edital com as regras para inscrição nos próximos meses. Depois da seleção, os novos militares terão que fazer um curso com duração de nove meses.

Para a Polícia Civil, serão mais mil servidores, atuarão nos setores burocráticos da instituição e 900 estagiários de direito. Esses estudantes ajudarão na assessoria jurídica da Polícia Civil. Com as novas contratações, a instituição vai retirar os agentes dos gabinetes para que eles reforcem as investigações em campo.

Levantamento feito pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento e Gestão mostra que a Polícia Civil de Minas precisa de 18.500 servidores para ajudar nas investigações, mas, pela Orgânica do Estado (nº85/2005), seriam necessários 12.250.

“A lei precisa ser modificada. Ela foi elaborada há sete anos, quando os índices de criminalidade eram menores. A Polícia Civil precisa de pessoas treinadas para investigar os crimes e para elaborar os inquéritos”, analisou o advogado Enir Lemos, especialista em segurança pública.

Enferrujados

O presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil, Denilson Martins, defende a contratação de servidores para trabalhar na área administrativa, mas alerta que os policiais que retornarão para as ruas precisam ser treinados. “Eles ficaram mais de cinco anos cuidando de funções burocráticas em gabinetes e perderam a prática de investigar. Por isso, precisam passar por um reciclagem”, disse Martins.
Leia mais na edição digital do Hoje em Dia.

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