Escritório do presidente da Ordem advogava para os municípios e
eleitoralmente para os prefeitos
Os escritórios faturaram vultuosas quantias dos municípios piauienses cujos prefeitos, por coincidência, eram os mesmos que os dois defendiam eleitoralmente. O que o Ministério Público Federal vai averiguar a partir de um inquérito administrativo é se “há provas nos referidos escritórios de pagamentos dos correspondentes gestores, já que muitos deles seriam defendidos na esfera eleitoral; que tipos de serviços teriam sido prestados pelos escritórios aos entes municipais; e, enfim, se teria havido licitação para a realização dos serviços cujos pagamento se listou”.
William Guimarães é o atual presidente da OAB-PI e procurador do Estado. Seu escritório recebeu entre 2008 e 2012 mais de R$ 6 milhões de reais em contratos com dezenas de prefeituras do Piauí através de dispensa de licitação por notório saber. O presidente da OAB nacional, Marcus Vinícius, através do seu escritório e segundo os dados do TCE-PI, recebeu mais de R$ 3 milhões no mesmo período e também por dispensa.
A comunicação à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal sobre a instauração do procedimento foi feita último dia 15 de agosto.
Veja Também
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sua opinião, que neste blog será respeitada