Durante oito meses, a mulher registrou 15 boletins de ocorrência contra o ex-namorado
Uma professora de Belo Horizonte conseguiu uma medida que obriga o ex-namorado a ser monitorado por uma tornozeleira eletrônica. A mulher estava sendo perseguida e ameaçada pelo homem.
Apesar de ser alvo de algumas medidas protetivas, durante oito meses o homem insistiu em perseguir a ex-companheira. A Polícia Civil pediu a prisão preventiva do suspeito, mas a Justiça decidiu por uma medida cautelar alternativa: o uso da tornozeleira eletrônica.
O aparelho, que fica preso à perna, é à prova d'água e não pode ser retirado, a não ser com ordem judicial. Quando o agressor ultrapassa a distância mínima determinada, o aparelho apita. A vítima também recebe uma mensagem no celular e, ao mesmo tempo, a central recebe um alerta e avisa as polícias Civil e Militar sobre o perigo.
O objetivo é que os policiais cheguem até a vítima antes do agressor. Mesmo assim, a professora ainda recebeu várias ligações do ex antes dele desistir de procurá-la. Agora, ela finalmente se sente mais protegida.
— Sair da minha casa sem ter preocupação, chegar à noite sem ter que procurar uma viatura para vir até aqui na porta porque várias vezes já fiz isso.
Depois de conviver com o medo e de tanto esforço, a professora só quer uma coisa do ex-companheiro:
— Me deixar em paz. Só isso que eu quero.
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