Eugênio Moraes/Hoje em Dia
Soldado da Polícia Militar de Muriaé no alto do prédio residencial na rua São Paulo
Um ex-soldado da Polícia Militar de Muriaé, na Zona da Mata mineira, invadiu um prédio residencial na rua São Paulo, na manhã desta terça-feira (4). Ele subiu no telhado do edifício, no 12º andar, e disse que iria pular.
O militar informou que tomou a atitude como forma de protesto, depois ter sido expulso dos quadros da PM, após a conclusão de um processo administrativo que durou mais de três anos. Ele foi apontado como autor de crimes que teriam sido praticados contra uma menor com 17 anos, na cidade do Interior de Minas, com quem teria mantido relações sexuais. Também teria sido flagrado ingerindo bebida alcóolica em um bar do centro em companhia da menina. O ex-soldado J. é casado e pai de três crianças que moram em Muriaé.
A decisão do ex-soldado provocou uma grande movimentação de militares de várias unidades da PM que interdiram a rua São Paulo, entre a avenida Afonso Pena e a rua Caetés, no Hipercento da capital. O Corpo de Bombeiros enviou guarnições para o local e até uma escada Magirus esteve no local, onde ficou preparada para, se preciso, levar militares até o alto do prédio Edifício Residencial Roberto, para impedir que o ex-soldado se precipitasse do alto do prédio.
O militar chegou ao prédio às 7h50 e, durante algum tempo, chegou a ficar em uma janela do 212º andar, com as pernas para fora, fazendo gestos de que iria cumprir a promessa.
Mas a maior parte do tempo ele ficou trancado dentro de um alçapão do telhado do edifício, de onde só saiu pouco antes das 10 horas, quando concordou em conversar com oficiais do Grupo de Ações Táticas Especiais da Polícia Militar (Gate).
Esses militares conseguiram convencer o ex-soldado a sair do alçapão após a chegada do deputado estadual Sargento Rodrigues (PDT). O ex-soldado foi levado para o local ignorado.
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