Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

sábado, 12 de julho de 2014

Assembleia discute violação de direitos em batalhão de Betim


Audiência nesta quarta (16) debate situação de PMs do 33º Batalhão que estariam sofrendo atos de arbitrariedade

Com o objetivo de apurar a ocorrência de violações aos direitos humanos no 33º Batalhão da Polícia Militar, localizado em Betim (Região Metropolitana de Belo Horizonte), a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) irá realizar audiência pública, na próxima quarta-feira (16/7/14), às 9 horas, no Auditório. A reunião foi requerida pelo deputado Sargento Rodrigues (PDT).
De acordo com o requerimento do parlamentar, o tenente-coronel PM Jair Antônio Pontes Neto, comandante do 33º Batalhão, estaria ordenando a punição de militares sindicados mesmo nos casos em que o parecer era para o arquivamento da sindicância. Ainda segundo o documento, nesses casos de parecer pelo arquivamento, o comandante coagia o Conselho de Disciplina e Ética dos Militares da Unidade (Cedmu) para que votasse pela punição.
Outra denúncia é a de que o comandante teria solicitado, até o fim da Copa do Mundo, um levantamento dos quatro policiais que apresentam maior número de problemas de saúde e, assim, atrapalhariam a operação do Batalhão. “É notória a inobservância de direitos básicos de todos os cidadãos, quanto mais daqueles a serviço do Estado na proteção da sociedade e na promoção da segurança e da ordem pública”, afirmou o deputado Sargento Rodrigues em seu requerimento.
A audiência já havia sido marcada para o último dia 2 de julho, mas o comandante do batalhão e outros dois integrantes da unidade deixaram de comparecer à reunião, sob a alegação de que a ida deles à ALMG traria transtornos imensos às atividades do 33º Batalhão.
Assim, a audiência foi remarcada para o quarta-feira (16), e foram convocados o tenente-coronel Antônio Pontes Neto, o tenente Carlos Henrique José de Carvalho e o capitão Claudiomar de Melo. Também foram convidados o comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Márcio Martins Sant'Ana; a promotora de Justiça e coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos, Nivia Mônica da Silva; o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MG, William dos Santos; o presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, tenente-coronel Márcio Ronaldo de Assis; o presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra PM/BM), sargento Marco Antônio Bahia Silva; e o presidente do Centro Social dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiros Militares de Minas Gerais, coronel Álvaro Rodrigues Coelho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é sua opinião, que neste blog será respeitada

politicacidadaniaedignidade.blogspot.com