Investigado pelo desvio de R$ 5 milhões da Prefeitura de Belo Horizonte, o candidato ao governo de Minas e ex-prefeito da capital mineira, Fernando Pimentel (PT) estampou as páginas da revista Istoé na última semana, assim como outros integrantes de seu partido que tiveram os nomes citados no escândalo da Petrobras.
A matéria intitulada “Os problemas de Pimentel” trouxe à tona detalhes de cinco processos – três ações por improbidade administrativa e duas ações civis do Ministério Público movidas contra o petista.
Segundo a publicação, no dia 2 de setembro, desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais “sepultaram a tentativa de Pimentel de anular um processo criminal que investiga as responsabilidades por uma fraude em licitação e desvio de R$ 5 milhões dos cofres da Prefeitura de Belo Horizonte, em 2004.” Além de Pimentel, estaria envolvido no esquema o ex-procurador-geral de Belo Horizonte e atual tesoureiro da coligação do PT na disputa estadual, Marco Antônio de Resende Teixeira.
A decisão do TJMG coloca Fernando Pimentel na condição de um dos candidatos a cargo majoritário com o maior número de problemas judiciais.
Desvios na Prefeitura de BH
Baseada no processo que corre na justiça mineira, a revista Istoé aponta ainda que os desvios do dinheiro público ocorreram durante a “implantação do projeto Olho Vivo, feito em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Belo Horizonte, visando a instalação de 72 câmeras para reduzir a criminalidade no centro da capital”.
Em outro processo citado pela publicação, Fernando Pimentel é investigado pelo superfaturamento na construção de 1,5 mil casas populares. O ex-prefeito teria feito uma parceria sem licitação com uma ONG, a antiga Ação Social Arquidiocesana (ASA), para a construção dos conjuntos residenciais, envolvendo as construtoras HAP Engenharia e Andrade Gutierrez.
“Os laudos em poder da Justiça mostram um superfaturamento de R$ 9,1 milhões”, destaca a Istoé.
Por fim, a matéria ressalta de forma irônica os argumentos de defesa usados pelo candidato.
“Até o dia do primeiro turno da eleição, ele terá tempo para convencer os eleitores de que tudo não passa de armação de inimigos políticos, como tem afirmado. Os argumentos que tem usado até agora, no entanto, não foram suficientes para convencer os desembargadores do Tribunal de Justiça”, finaliza a reportagem.
Fonte: http://www.bhaz.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sua opinião, que neste blog será respeitada