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O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

sábado, 20 de setembro de 2014

PM preso por matar camelô responde por outro homicídio


Do Estadão Conteúdo, em São Paulo


O soldado da Polícia Militar Henrique Dias Bueno de Araújo, de 31 anos, preso na quinta-feira (18), após matar o camelô Carlos Augusto Muniz Braga, de 30 anos, na Lapa (zona oeste de São Paulo), responde a processo por outro homicídio cometido seis meses antes do assassinato do camelô, também durante abordagem policial. Na ocasião, Araújo disparou quatro vezes contra um homem que teria reagido a ordem de parada feita pelo soldado e seu companheiro.
Segundo informações prestadas pelos policiais no Inquérito Policial Militar aberto para apurar o fato, o homicídio ocorreu quando, durante ronda, Araújo e outro PM avistaram um homem empurrando um carrinho de carga e ordenaram que ele parasse para averiguação.
O homem teria se negado a parar e sacado um facão. Ele ainda tentou fugir, mas ao ser cercado novamente pelos policiais, foi para cima de Araújo com o facão.
Ainda de acordo com os policiais, Araújo disparou duas vezes contra as pernas do homem, mas o suspeito, mesmo ferido, continuou vindo em direção ao soldado, que efetuou outros quatro disparos.
Dos seis tiros disparados por Araújo, quatro acertaram a vítima: dois na perna, um no tórax e um na mão. O homem, que nunca foi identificado, morreu no local.
Questionada pela reportagem sobre o outro caso de homicídio cometido por Araújo, a Polícia Militar respondeu que todos os policiais que se envolvem em ocorrência com morte ficam afastados temporariamente do trabalho na rua para acompanhamento psicológico. Esse período de afastamento costuma durar, no máximo, três meses.
Como já se passaram seis meses do fato, Araújo foi autorizado a retornar às ruas. O inquérito policial concluiu que não houve conduta irregular do policial na morte de março, já que o soldado teria agido em legítima defesa.
O caso ainda está sendo analisado pela Justiça Comum.

Violência no Estado de São Paulo200 fotos

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15.set.2014 - Viatura da Polícia Militar é vista em frente ao hospital Sírio-Libanês, no centro de São Paulo, onde o médico urologista Anuar Ibrahim Mitre, 65, foi atingido por três tiros dentro do seu consultório, nesta segunda-feira (15). Segundo a PM, o agressor também era médico. Após atirar contra Mitre, o homem se matou com um tiro na cabeça. O médico ferido foi levado para o pronto-socorro e passa por cirurgia Marcelo Brammer/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo

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