Embora tenha ocorrido avanços em determinadas áreas, a situação de muitas pessoas em relação aos seus direitos humanos piorou.
O relatório 2014/2015 - O Estado dos Direitos Humanos no Mundo destaca, no capítulo brasileiro, o agravamento da crise da segurança pública no país.
A curva ascendente dos homicídios, a alta letalidade nas operações policiais, o uso excessivo da força no policiamento dos protestos e presídios superlotados mostram que a questão precisa de atenção especial por parte das autoridades brasileiras.
Separamos alguns números do nosso relatório que você precisa saber:
Em ao menos 18 países foram cometidos crimes de guerra ou outras violações das “leis de guerra”.
Grupos armados cometeram abusos em pelo menos 35 países, mais de 20% dos países investigados pela Anistia Internacional.
Calcula-se que mais de 3.400 pessoas morreram afogadas no mar Mediterrâneo tentando chegar à Europa. 4 milhões de refugiados fugiram do conflito na Síria. 95% deles se refugiaram nos países vizinhos.
62 governos encarceraram prisioneiros de consciência, pessoas que simplesmente exerciam seus direitos e liberdades.
3 em cada 4 governos (119) restringiram a liberdade de expressão de maneira arbitrária. Houve restrições à liberdade de imprensa em muitos países, que foram testemunha de fechamento de jornais e ameaças a jornalistas.
28 países em todo o mundo têm leis que proíbem completamente o aborto, mesmo em casos em que a vida ou a saúde da mulher corra perigo e em casos de estupro.
78 países têm leis em vigor que são utilizadas para criminalizar as relações consensuais entre adultos do mesmo sexo.
58% dos países (93) submeteram pessoas a julgamentos injustos. Quando uma pessoa é submetida a um julgamento injusto, não se impõe justiça nem ao acusado, nem à vítima, nem à sociedade.
82% dos países (131) submeteram pessoas à tortura ou outros maus- tratos.
Você pode nos apoiar, mantendo a pressão para que esta situação mude! Torne-se um Defensor/a da Liberdade. Uma doação de R$50 por mês pode contribuir com nosso trabalho e exigir justiça para as pessoas que tiveram seus direitos violados.
Atila Roque
Diretor executivo
Anistia Internacional Brasil
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