O cabo bombeiro Benevenuto Daciolo, preso desde quarta-feira, está em greve de fome. Desde que chegou à penitenciária de Bangu 1, no Rio de Janeiro, Daciolo teria recusado as refeições servidas no presídio de segurança máxima. A informação foi dada pela esposa do policial militar, Cristiane Daciolo.Ela contou que foi avisada da situação pelo defensor público que representa o marido, mas que não sabe como está a saúde do esposo, com quem teria tido um encontro de apenas 15 minutos, na quinta-feira passada.
Cristiane aproveitou para negar as acusações de que o movimento de greve está sendo manipulado politicamente. "Ele (Daciolo) não está envolvido com política, não está filiado a partido algum. Partidos políticos apoiam o movimento, mas o movimento não está com nenhum partido", garantiu.
Esta tarde, às 14 h, uma reunião no Sindicato da Polícia Civil (Sinpol) vai avaliar a greve deflagrada no dia 10 de fevereiro. No início da noite, às 18 h uma assembleia geral unificada será realizada entre representantes das polícias civil e militar e bombeiros para decidir se o movimento continua.
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