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sábado, 26 de maio de 2012

Aécio Neves critica “instrumentalização política” da CPMI de Cachoeira


O senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou, nesta sexta-feira, que a CPMI de Cachoeira não deve ser um “instrumento de guerrilha política” de base ou de governo contra a oposição. Segundo o tucano, não há, por parte dos parlamentares que comandam os trabalho no Congresso Nacional “a disposição de se fazer uma investigação ampla”. “Me parecem que querem fazer uma investigação seletiva e contra isso nós vamos reagir. A base da presidente Dilma Rousseff quis monopolizar o encaminhamento de todas as estratégias da Comissão”, completou, durante o encontro do PSDB em Minas com prefeitos, vice-prefeitos e pré-candidatos da leganda às eleições de outubro.
Sobre a convocação do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), suspeito de ter relações com o bicheiro, Aécio defendeu que ele foi “o único que se dispôs à ir à CPMI”. Para o parlamentar mineiro, não apenas Perillo, mas também os governadores do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT) e do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), da ala governista, devem comparecer para depor e ajudar nas investigações. “Não tem sentido ir apenas um governador porque ele é da oposição e a oposição é minoria”, destacou. Nessa quinta-feira, ficou acordado entre o presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) e os demais parlamentares que na próxima terça-feira, 29 de maio, serão votados os requerimentos para convocar esses governadores, além da quebra do sigilo das contas da Construtora Delta.
Pleito em Minas
Aécio Neves disse ainda que, dada a largada para as eleições municipais, com as convenções do PSD marcadas para junho, o partido vai ampliar as alianças em todo o estado de Minas. “Quero afirmar que vamos vencer as eleições, o PSDB e seus aliadpos, em cerce de 90%dos municípios mineiros. Tem a expectativa de saltar das cerca de 800 cidades que hoje administramos paraalguma coisa em torno de mil municípios de um total de 5.500 que existem no Brasil”. De acordo com o deputado federal e presidente do PSDB em Minas, Marcus Pestana, o partido está no comando de 830 dos 856 municípios do estado.
Na ocasião, o senador aproveitou a oportunidade para alfinetar o PT. “O PSDB é um partido generoso. Não é como o PT, um partido que gosta apenas de receber apoio. O PSDB também hipoetca apoio de aliados. Vamos, em todo o Brasil, administrar, a partir de 2012, pelo menos 60%dos municípios brasileiros”.

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