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O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
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quarta-feira, 27 de março de 2013

Cabo da PM é preso por não prestar continência a tenente


O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE RONDÔNIA (ALE/RO), DEPUTADO EUCLIDES MACIEL (PSDB), INICIOU PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO PARA APURAR A DETENÇÃO DO CABO GOMES DA POLICIA MILITAR, ACUSADO DE NÃO PRESTAR CONTINÊNCIA AO TENENTE PM D. LUCAS, NO CORPO DA GUARDA DO 2º BATALHÃO DE POLICIA MILITAR (2º BPM), EM JI-PARANÁ.

O deputado Euclides Maciel esteve hoje (25) no Centro de Correição da Polícia Militar, em Porto velho, e ouviu o cabo Gomes. O policial relatou ao parlamentar que o fato que levou a sua detenção ocorreu na sexta-feira á noite, quando o tenente PM De Lucas entrou no 2º BPM e em determinado momento questionou o subordinado por não haver feito o cumprimento obrigatório quando da presença do superior hierárquico.

“Houve um momento de distração e tentei explicar, mas fui incompreendido”, disse o policial. Recusando a aceitar as explicações, o oficial determinou a detenção do cabo Gomes, que foi transferido para Porto velho e está respondendo a Inquérito Policial Militar (IPM). Ainda durante conversa com Euclides, cabo Gomes disse que no dia de sua detenção estava de serviço, mesmo sentido forte dores na perna em decorrência de ferimento ocasionando por acidente de transito, há vários dias.

Para Euclides Maciel houve uma falta de bom senso do oficial ao reagir e aplicar com rigor o que determina o regulamento disciplinar da PM. “Acredito que houve falta de sensibilidade do tenente, que além de não aceitar as explicações usou da sua prerrogativa para intimidar e manter detido um profissional que incorpora as fileiras da PM do nosso Estado há mais de 22 anos”, enfatizou Maciel.

Euclides disse que não há motivos para aplicar esse tipo de punição, pois o oficial teria que ter maturidade e avaliar a situação. “Para termos o respeito dos nossos subordinados e até mesmo dos nossos superiores, seja na caserna, na vida pública ou privada, precisamos conquistar nosso espaço, entender o ser humano e respeita-lo, conhecer as suas dificuldades e limitações e contribuir para que a harmonia prevaleça no ambiente de trabalho”, explicou Euclides.
Fonte: RONDONIAGORA

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