Direitos humanos.Deputado pediu que Polícia Legislativa efetuasse a prisão, após ser chamado de racista
Eduardo Alves vê dificuldade para tirar parlamentar da presidência
Jornal OTEMPO em 28/03/2013
Brasília. Após ser chamado de racista, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), determinou, ontem, a prisão de um dos manifestantes que protestavam contra sua permanência no cargo.
O episódio ocorreu minutos depois de ele iniciar a reunião da comissão. O rapaz foi retirado do local pela Polícia Legislativa da Câmara.
"Aquele senhor de barba - chama a segurança - me chamou de racista. Racismo é crime. Eu quero que ele saia preso daqui", disse ao pedir à Polícia Legislativa a prisão do manifestante.
As outras pessoas que participavam do protesto contra Feliciano tentaram impedir a saída do colega e o abraçaram, mas ele foi levado por vários policiais para o departamento de Polícia da Câmara. O rapaz foi identificado como Marcelo Pereira por outros colegas. Segundo a polícia, o manifestante foi detido para prestar esclarecimentos e já foi liberado.
Na sessão, Feliciano reiterou que não vai sair do cargo. "Vou pedir para os manifestantes que mantenham a calma. Não vou ceder a pressão. Pode gritar, pode espernear", declarou.
O deputado ainda decidiu trocar de sala para impedir a presença de manifestantes.
Anteontem, mesmo após ultimato do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o PSC decidiu manter Feliciano no comando da comissão. Apesar de ter manifestado a colegas insatisfação com a permanência do pastor, o presidente da Câmara tem afirmado que não há margem regimental, como uma intervenção direta, para tirá-lo da presidência. Por isso, apelou à cúpula do partido.
Após o PSC bancar Feliciano, Alves se reuniu com líderes partidários, que decidiram convocar Feliciano para uma reunião na próxima terça-feira. As pretensões de consenso empreitadas por Alves esbarram, contudo, em seu partido. Junto ao PR, o PMDB se recusou a divulgar, junto com os demais líderes, uma nota de repúdio pela permanência do pastor na presidência da comissão. O líder do PMDB na Casa, Eduardo Cunha, é da bancada evangélica. Anthony Garotinho, líder do PR, também.
O episódio ocorreu minutos depois de ele iniciar a reunião da comissão. O rapaz foi retirado do local pela Polícia Legislativa da Câmara.
"Aquele senhor de barba - chama a segurança - me chamou de racista. Racismo é crime. Eu quero que ele saia preso daqui", disse ao pedir à Polícia Legislativa a prisão do manifestante.
As outras pessoas que participavam do protesto contra Feliciano tentaram impedir a saída do colega e o abraçaram, mas ele foi levado por vários policiais para o departamento de Polícia da Câmara. O rapaz foi identificado como Marcelo Pereira por outros colegas. Segundo a polícia, o manifestante foi detido para prestar esclarecimentos e já foi liberado.
Na sessão, Feliciano reiterou que não vai sair do cargo. "Vou pedir para os manifestantes que mantenham a calma. Não vou ceder a pressão. Pode gritar, pode espernear", declarou.
O deputado ainda decidiu trocar de sala para impedir a presença de manifestantes.
Anteontem, mesmo após ultimato do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o PSC decidiu manter Feliciano no comando da comissão. Apesar de ter manifestado a colegas insatisfação com a permanência do pastor, o presidente da Câmara tem afirmado que não há margem regimental, como uma intervenção direta, para tirá-lo da presidência. Por isso, apelou à cúpula do partido.
Após o PSC bancar Feliciano, Alves se reuniu com líderes partidários, que decidiram convocar Feliciano para uma reunião na próxima terça-feira. As pretensões de consenso empreitadas por Alves esbarram, contudo, em seu partido. Junto ao PR, o PMDB se recusou a divulgar, junto com os demais líderes, uma nota de repúdio pela permanência do pastor na presidência da comissão. O líder do PMDB na Casa, Eduardo Cunha, é da bancada evangélica. Anthony Garotinho, líder do PR, também.
IRRITAÇÃO
Pastor nega crise na comissão e diz que não sai do cargo
Brasília. O presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara, deputado Pastor Feliciano (PSC-SP), reafirmou, ontem, que não vai renunciar ao cargo em hipótese alguma e desafiou o colégio de líderes da Casa, que junto com o presidente, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), vai pedir a ele para deixar o cargo e por fim à crise iniciada com sua eleição. "Não renuncio de jeito nenhum. O que os líderes podem fazer com a minha vida? Eu fui eleito pelo voto popular e pelo voto do colegiado", disse.
Feliciano foi na manhã de ontem à embaixada da Indonésia entregar um pedido de clemência em favor de dois brasileiros condenados à pena de morte por tráfico de drogas naquele país.
Indagado se o momento é oportuno para fazer esse tipo de apelo, em razão da crise na
comissão e de sua fragilidade no cargo, o pastor mostrou-se muito irritado. "Essa é uma pergunta estúpida. E lá existe tempo para fazer pedido de clemência?", questionou.
Em seguida, dirigindo-se aos jornalistas, ele prosseguiu: "Vocês estão ultrapassando o meu limite. Estou aqui por um assunto sério e vocês estão de brincadeira"."O que está em crise são vocês, falando besteiras e coisas que não existem", declarou Feliciano, negando a crise.
Feliciano foi na manhã de ontem à embaixada da Indonésia entregar um pedido de clemência em favor de dois brasileiros condenados à pena de morte por tráfico de drogas naquele país.
Indagado se o momento é oportuno para fazer esse tipo de apelo, em razão da crise na
comissão e de sua fragilidade no cargo, o pastor mostrou-se muito irritado. "Essa é uma pergunta estúpida. E lá existe tempo para fazer pedido de clemência?", questionou.
Em seguida, dirigindo-se aos jornalistas, ele prosseguiu: "Vocês estão ultrapassando o meu limite. Estou aqui por um assunto sério e vocês estão de brincadeira"."O que está em crise são vocês, falando besteiras e coisas que não existem", declarou Feliciano, negando a crise.
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