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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Registramos o discurso da Presidenta, como prova incontestável de que qualquer invasão de privacidade é grave violação de direito e garantia fundamental, e ofensa a dignidade humana

Presidenta do Brasil abre 68ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York

24 de setembro de 2013 · Destaque
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Presidenta Dilma Rousseff durante abertura do debate geral da 68ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR/Brasil
Presidenta Dilma Rousseff durante abertura do debate geral da 68ª 
Assembleia Geral das Nações Unidas. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR/Brasil
A presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, abriu nesta terça-feira (24) a 68ª sessão do debate geral da Assembleia Geral das Nações Unidas, na sede da Organização, em Nova York.
Em seu discurso aos 193 representantes dos Estados-Membros da ONU, a presidenta falou sobre o direito à privacidade das pessoas e a soberania dos Estados e criticou a espionagem dos Estados Unidos.
Dilma afirmou que o Brasil deve apresentar propostas para a governança e o uso da internet para garantir que as nações e indivíduos estejam protegidos. “Sem o direito à privacidade não há verdadeira liberdade de expressão e opinião e, portanto, não há efetiva democracia. Sem respeito à soberania, não há base para o relacionamento entre as Nações”, disse.
“Estamos, Senhor Presidente, diante de um caso grave de violação dos direitos humanos e das liberdades civis; da invasão e captura de informações sigilosas relativas às atividades empresariais e, sobretudo, de desrespeito à soberania nacional do meu País”, completou Dilma.
A presidenta – que foi a primeira mulher a abrir um encontro da Assembleia Geral em 2011 e que hoje fez seu terceiro discurso frente a este foro internacional – condenou o ataque terrorista em Nairóbi (Quênia) e disse que o terrorismo deve ser sempre condenado e combatido. “O terrorismo, onde quer que ocorra e venha de onde vier, merecerá sempre nossa condenação inequívoca e nossa firme determinação em combatê-lo. Jamais transigiremos com a barbárie.”
Em sua apresentação, Dilma falou também sobre a agenda de desenvolvimento pós-2015 e as iniciativas tomadas por seu governo para melhorar a situação da população brasileira, pedindo a reforma de alguns organismos da instituição, lembrando que a ONU completará 70 anos de existência em 2015.
“Impõe evitar a derrota coletiva que representaria chegar a 2015 sem um Conselho de Segurança capaz de exercer plenamente suas responsabilidades no mundo de hoje. É preocupante a limitada representação do Conselho de Segurança da ONU face os novos desafios do século XXI”, afirmou Dilma Rousseff.
Acesse a íntegra do discurso da presidenta do Brasil Dilma Rousseff, em
português, em http://bit.ly/18SMdlt ou na página do Itamaraty, em http://bit.ly/15puhso
O discurso de Dilma também está disponível em inglês: http://bit.ly/1b2k2ii
O áudio e vídeo do discurso também estão disponíveis nas seis línguas oficiais da ONU — árabe, chinês, espanhol, francês, inglês e russo — em http://gadebate.un.org/68/brazil
Acompanhe o debate geral da Assembleia Geral em www.onu.org.br/ag68 e http://gadebate.un.org/

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