A previsão de alta do policial militar Roger Robert Palhano, 32 anos, do Hospital Trabalhador, no bairro Portão, em Curitiba, é indefinida. Ele quebrou o pulso no último dia 12 durante uma ação para prender dois bandidos, que tinham invadido uma clínica no bairro Água Verde. Os dois foram presos em flagrante por furto qualificado e o policial hospitalizado com uma fratura grave. Palhano precisa fazer uma cirurgia para implantar uma placa bloqueadora de punho, que funciona como uma aste e pode custar até R$ 20 mil. A cirurgia não tem data para acontecer e até lá o policial, que está internado, ficará no hospital a espera da placa. A Secretaria da Saúde informou à Banda B que o processo de compra está em andamento.
Palhano é policial há 7 anos e atualmente lotado no 12º BPM. Há quase duas semanas internado, médicos do hospital não têm previsão de quando a cirurgia vai acontecer. “Estou sendo bem atendido aqui, mas já estou há há quase duas semanas aqui e ninguém me dá uma previsão de nada. Não estou doente, preciso de uma cirurgia por algo que sofri durante meu trabalho de policial”, desabafa o PM.
A família diz que está disposta a comprar a placa com a ajuda de amigos para que o processo seja mais rápido, no entanto, o procedimento padrão é que o hospital, por meio do Governo, abra a licitação para a compra desse material. “O problema mesmo é a falta de informação aqui dentro. Um diz uma coisam outro diz outro. Até quando ele vai ficar aqui?”, disse o sargento aposentado Waldemir Arruda Palhano, pai do PM.
Resposta
A Banda B entrou em contato com a Secretaria de Saúde do Estado e foi informada que o processo de compra está em andamento e as etapas do processo de licitação precisam ser cumpridas, no entanto não há data exata para a chegada da prótese. A SESA informou que o paciente está internado aguardando a cirurgia e não corre risco de morte. Ainda, confirmou que o hospital não possui estoque desse tipo de placa devido à baixa demanda.
Sobre a compra da prótese levantada pela família, como o policial está internado em um hospital público é dever do estado arcar com essas solicitações.
FONTE – BANDA B
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