PEDRO IVO TOMÉ
GIBA BERGAMIM JR.
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
O defensor público Carlos Weis, responsável pela defesa do manifestante Fabricio Chaves, 22, baleado por PMs após protesto contra a Copa, disse ontem que o jovem não correu atrás de um policial antes de sofrer os disparos.
Em vídeo divulgado anteontem pela Folha, um dos PMs aparece se afastando de Fabricio em um posto de combustível na esquina das ruas da Consolação e Sergipe, centro, enquanto outros cinco policiais perseguem o jovem.
Para ele, é "ilógico" afirmar que Fabricio correu atrás do PM. "Você está fugindo de cinco policiais, porque você corre na direção da polícia?"
Weis diz achar "improvável" que Fabricio estivesse com um estilete na mão durante a ação no posto e que não pode interpretar a razão pela qual o policial se afastou. Nas imagens, não é possível constatar se o rapaz tem algo nas mãos.
Ao comentar o vídeo, o secretário-adjunto da Segurança, Antonio Carlos da Ponte, disse que a investigação do caso deve ser analisada com serenidade. Para ele, há indícios de que Fabricio atacou os policiais. "Mas quero ressalvar que isso tudo está sendo objeto de apuração."
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