Mobilizados desde o início da manhã desta quarta-feira (05) em frente à sede da Governadoria, os representantes das associações de praças foram recebidos pela cúpula da Segurança Pública e pelo próprio Governador do Estado, Robinson Faria.
Em mais uma exposição das demandas ao Governo, os presidentes das sete entidades representativas de praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar ressaltaram que a categoria cobra apenas o cumprimento das legislações vigentes, como a Lei de Promoção e a Lei do Subsidio, as quais vem sendo descumpridas pelo Governo do Estado.
“Não estamos pedindo reajuste salarial, mas apenas o cumprimento das leis que o regem. Não podemos mais aceitar que policiais promovidos a Sargento e a Cabo ainda recebam como Soldado há três anos”, disse o Soldado Tony, presidente da Associação de Praças de Mossoró, em diálogo com os militares acampados na Governadoria.
Durante a reunião, o Governo solicitou que os militares retirassem o acampamento até que fossem realizados os estudos necessários para o cálculo do impacto financeiro do atendimento das demandas. No entanto, os militares argumentam que vários cálculos já foram realizados pelos setores financeiros competentes, inclusive com a remessa à Secretaria de Administração sem que houvesse qualquer sinalização de implantação dos vencimentos corretos dos militares promovidos e dos níveis remuneratórios.
“Não temos como tirar o acampamento. Só podemos sair daqui com a tropa aceitando. E a tropa só quer o cumprimento da lei”, disse um dos presidentes das associações após a reunião com o Governo.
Em nota divulgada, o Governo afirmou ter ratificado o compromisso de apresentar no próximo dia 17 a análise do impacto que o atendimento das reivindicações dos militares causaria nas contas estaduais.
Sem acordo sobre o atendimento das demandas dos polciais e bombeiros, os militares estaduais permanecem acampados em frente à sede da Governadoria até o dia 17 de agosto, data agendada pelo Governo para apresentação da proposta à categoria.
“Estaremos mobilizados permanentemente até o dia 17 com policiais de folga se fazendo presentes no acampamento. Caso não sejam atendidas as demandas, no dia 18 até os militares de serviço estarão conosco”, disse o Sargento Eliabe, presidente da Associação de Subtenente e Sargento aos militares mobilizados.
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