Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Em nota, professores da Uneb chamam Wagner de truculento


Por: Redação Bocão News
 
Em nota publicada no site do corpo de docentes da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), professores mostraram apoio aos grevistas e chamaram o governador Jaques Wagner de truculento. Ainda a favor dos policiais, o corpo docente fez questão de ressaltar a defesa na abertura de negociações para que a greve seja resolvida e que seja 'possível dobrar o governo Wagner e obrigá-lo a negociar uma solução que favoreça os trabalhadores'.
 

 
Confira abaixo na íntegra:
 
A greve dos policiais militares de Salvador (BA) enfrenta a truculência do governador da Bahia Jaques Wagner (PT). Nesta segunda-feira (6) o Exército, a Força Nacional, a Polícia Federal e as Companhias Independentes de Policiamento Especializado da Polícia Militar, acionados pelo governador, fizeram um cerco na Assembleia Legislativa, ocupada por grevistas desde o início da greve.
 
Esse batalhão foi convocado para desocupar o local e para cumprir a ordem de prisão contra os grevistas. Os soldados formaram um cordão de isolamento na  assembleia lançaram balas de borracha contra  familiares, crianças e mulheres que encontram-se em frente ao local em solidariedade à greve.
 
Pela manhã, alguns familiares tentaram entrar na assembleia para levar apoio aos policiais grevistas, como água, comida e medicamentos, mas foram reprimidos.
 
Os soldados da força nacional foram acionados pelo governador Wagner para conter a onda de assaltos e mortes na região. O governador tenta jogar nas costas dos trabalhadores grevistas a culpa do aumento da violência no estado, entretanto, à responsabilidade é do governador que não atende as reivindicações da categoria.  A resposta que o movimento grevista têm obtido para a solução do problema é a repressão e ordem de prisões contra  companheiros que estão somente fazendo valer seu direito de greve.
 
A paralisação dos policiais teve início na última terça-feira (31) após meses de tentativas de negociações. A categoria luta pela melhoria nas suas condições de trabalho e exigem a reintegração dos demitidos políticos que foram expulsos da PM depois da histórica greve de 2001, a incorporação de gratificações, o pagamento de um adicional de periculosidade, reajuste linear de 17,28% retroativo a abril de 2007 e a revisão no valor do auxílio alimentação.
 
 
Com a chegada do exército e da Força Nacional, o governo continua a pressão sob os grevistas e seguem as ameaças de repressão. O governador não demonstra o mínimo de disposição para resolver a greve.
 
A CSP-Conlutas convoca a todas as entidades e organizações a prestar sua solidariedade os PMs em greve, fazendo o governo recuar em sua intransigência e repressão.
 
Desta forma, com o apoio dos trabalhadores de diversas categorias será possível dobrar o governo Wagner e obrigá-lo a negociar uma solução que favoreça os trabalhadores.
 
Defendemos a abertura imediata das negociações e que toda ameaça de repressão ao movimento seja combatida.
 
Envie moção de solidariedade
 
 Moção de apoio da CSP-Conlutas-BA à greve da PM da Bahia

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