Marco Prisco, líder da greve da Polícia Militar da Bahia, foi solto na tarde desta sexta-feira (23). O alvará foi concedido pela juíza Andréia Paula Matos Rodrigues de Miranda, da 2ª Vara Crime. De acordo com Eládio Mendes, advogado da Associação dos Policiais, Bombeiros e de Familiares (Aspra), outros 11 grevistas também foram liberados pela Justiça.
Todos eles vão responder ao processo em liberdade. As denúncias continuam correndo na Justiça Criminal. Os acusados podem comparecer as audiências, mas estão impedidos de deixar o país. Priso e os outros 11 grevistas devem responder pelos crimes de incitação ao crime, roubo ao patrimônio público e formação de quadrilha.
Segundo Eládio, outras quatro pessoas já haviam sido liberadas. Todas são ex-oficiais da Polícia Militar. Seis oficiais da ativa permanecem detidos no Batalhão de Choque. O processo contra eles corre na Justiça Militar.
Prisco estava detido no Complexo da Mata Escura desde o dia 09 de fevereiro, quando a Polícia do Exército e a Polícia Federal cumpriram os mandados de prisão expedidos contra ele, que ocupava, junto com dezenas de grevistas, a Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (Alba).
O ex-oficial da PM é presidente da Aspra, entidade que iniciou o movimento de greve na Bahia no dia 31 de janeiro deste ano.
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