Não é à toa que Carlos Augusto de Almeida Ramos, de 49 anos, o Carlinhos Cachoeira, gostava de ser chamado de dom. Como dom Vito Corleone, personagem imortalizado no cinema por Marlon Brando, em O poderoso chefão, Cachoeira fazia favores em troca de lealdade, comandava com mão de ferro um enorme esquema de contravenção com a conivência da polícia, usava mais de cinco dezenas de empresas de fachada para dar ares legais aos negócios e não despertar suspeitas do fisco, mantinha contas e confortáveis imóveis em paraísos fiscais. E como não poderia deixar de ser tinha amigos importantes na política e trânsito entre os poderosos, que lhe pediam bênção e lhe desejavam saúde e sorte sempre.
Assim como o mafioso do filme, tinha total controle sobre a organização que comandava e uma grande capacidade de se infiltrar nas estruturas do Estado, principalmente nas forças de segurança – polícias Militar, Civil, Federal e até mesmo a Rodoviária Federal. Não precisava nem mesmo, como muitos milionários, contar com seguranças ou carros blindados. Quando dormia em Goiás, na casa do sogro, ordenava aos PMs arregimentados por sua organização criminosa que enviassem uma viatura para a porta da casa. Assim ficava tudo tranquilo. Uma atitude que parece natural quando se considera que mais de 70 policiais de diferentes corporações trabalhavam na sua estrutura criminosa.
Apesar do megaesquema do jogo e de negócios, Cachoeira adotava a máxima de que o olho do dono é que engorda o gado. Fiscalizava ele mesmo desde o funcionamento das casas de jogos até o esquema de cooptação dos agentes públicos, além de manter vigilância constante sobre a contabilidade das empresas, muitas vezes anotada improvisadamente em cadernos.
Sucesso digno de nota
Assim como o mafioso do filme, tinha total controle sobre a organização que comandava e uma grande capacidade de se infiltrar nas estruturas do Estado, principalmente nas forças de segurança – polícias Militar, Civil, Federal e até mesmo a Rodoviária Federal. Não precisava nem mesmo, como muitos milionários, contar com seguranças ou carros blindados. Quando dormia em Goiás, na casa do sogro, ordenava aos PMs arregimentados por sua organização criminosa que enviassem uma viatura para a porta da casa. Assim ficava tudo tranquilo. Uma atitude que parece natural quando se considera que mais de 70 policiais de diferentes corporações trabalhavam na sua estrutura criminosa.
Apesar do megaesquema do jogo e de negócios, Cachoeira adotava a máxima de que o olho do dono é que engorda o gado. Fiscalizava ele mesmo desde o funcionamento das casas de jogos até o esquema de cooptação dos agentes públicos, além de manter vigilância constante sobre a contabilidade das empresas, muitas vezes anotada improvisadamente em cadernos.
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