Levantamento
feito pela Corregedoria Nacional de Justiça a partir de informações
contidas no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP) mostra que, de
um total de 268.358 mandados de prisão expedidos de junho de 2011 a 31
de janeiro de 2013, 192.611 ainda aguardam cumprimento.
Tanto
em números absolutos quanto relativos, os estados com as maiores
quantidades de mandados de prisão ainda a serem cumpridos pelas polícias
são Paraná (30.431), Minas Gerais (28.641) e Goiás (20.885). Nos três
casos, os mandados de prisão em aberto foram expedidos pelos Tribunais
de Justiça estaduais e correspondem, respectivamente, a 15,79%, 14,86% e
10,84% do total de mandados de prisão em aberto no País.
Do
total de mandados expedidos de junho de 2011 até o último dia 31 de
janeiro, 65.160 foram cumpridos, ou seja, resultaram efetivamente em
prisões, e 10.587 tiveram expirado o cumprimento.
O
estado do Rio de Janeiro é onde foi constatado o maior número de
mandados de prisão cumpridos, em números absolutos: 14.021 mandados. Em
segundo lugar aparece o estado de Pernambuco, com 7.031 mandados
cumpridos, e em terceiro o Espírito Santo, com 6.370 prisões.
Criado
pela Lei n. 12.403/2011, o BNMP passou a ser alimentado a partir de
junho de 2011 e é hoje instrumento crucial para o controle e o efetivo
cumprimento das ordens de prisão. Além disso, ao indicar o número de
mandados de prisão cumpridos e a cumprir, o BNMP é também importante
instrumento no auxílio à formulação da política criminal e penitenciária
brasileira. O Banco reúne informações lançadas por tribunais estaduais e
federais. A ideia é que todas as ordens de prisão emitidas no País
sejam lançadas no sistema, podendo, assim, ser acessadas pela Internet
por membros de todos os órgãos envolvidos no tema (Polícias Civis,
Polícias Militares, Polícia Federal, Ministério Público e órgãos do
Judiciário).
Apenas três tribunais ainda não conseguiram atualizar suas informações no Banco: Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Tribunal de Justiça Militar do Rio Grande do Sul e Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba. Esses tribunais devem regularizar o serviço no prazo máximo de 60 dias. A consulta pública ao BNMP pode ser acessada pelo endereço www.cnj.jus.br/bnmp.
Apenas três tribunais ainda não conseguiram atualizar suas informações no Banco: Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Tribunal de Justiça Militar do Rio Grande do Sul e Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba. Esses tribunais devem regularizar o serviço no prazo máximo de 60 dias. A consulta pública ao BNMP pode ser acessada pelo endereço www.cnj.jus.br/bnmp.
Tatiane Freire
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