Por Cecília Olliveira
Esta semana o assunto "legalização das drogas" voltou a pauta com todo vapor. O Líder do PT da Câmara, Paulo Teixeira (SP), reacendeu a polêmica desde que participou do "Cannabis Medicinal em Debate", evento ocorrido na capital paulista, no mês de fevereiro.
Cruzei com o deputado no ano passado, na II Conferencia Latino Americana e I Conferencia Brasileira sobre Políticas de Drogas, no Rio de Janeiro. Na oportunidade, escrevi aqui o quão distante estávamos de colocar o assunto na agenda pública do país. A ausência dos então Ministros da Saúde, José Gomes Temporão, e da Secretaria de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, demonstraram isso. Digo porque "Drogas" não é um problema a ser enfrentado pela polícia apenas. É um problema de saúde pública, economia, acesso a informação e direitos etc. E vale ressaltar que países latinoamericanos enviaram ministros ao evento.
No post em que defendo a legalização do uso de entorpecentes (aqui) - através de um texto do Vitor Abdala, do blog Rio.40 - recebi alguns comentários interessantes e outros preconceituosos, que insinuavam até que eu defendia a legalização por fazer uso de substâncias aqui ilícitas.
Esta semana o assunto "legalização das drogas" voltou a pauta com todo vapor. O Líder do PT da Câmara, Paulo Teixeira (SP), reacendeu a polêmica desde que participou do "Cannabis Medicinal em Debate", evento ocorrido na capital paulista, no mês de fevereiro.
Cruzei com o deputado no ano passado, na II Conferencia Latino Americana e I Conferencia Brasileira sobre Políticas de Drogas, no Rio de Janeiro. Na oportunidade, escrevi aqui o quão distante estávamos de colocar o assunto na agenda pública do país. A ausência dos então Ministros da Saúde, José Gomes Temporão, e da Secretaria de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, demonstraram isso. Digo porque "Drogas" não é um problema a ser enfrentado pela polícia apenas. É um problema de saúde pública, economia, acesso a informação e direitos etc. E vale ressaltar que países latinoamericanos enviaram ministros ao evento.
No post em que defendo a legalização do uso de entorpecentes (aqui) - através de um texto do Vitor Abdala, do blog Rio.40 - recebi alguns comentários interessantes e outros preconceituosos, que insinuavam até que eu defendia a legalização por fazer uso de substâncias aqui ilícitas.
Fato é que o tema ocupou noticiários de todo o país esta semana e discuti sobre isso com algumas pessoas. Uma delas, até então a favor da continuidade da proibição, começou a pensar a respeito e me encaminhou o vídeo que segue abaixo.
Dentre as várias questões levantadas nele, assinalo a mais debatida, e na minha opinião, a mais contundente:
- É válido o estado proteger a população de alguns malefícios que a droga pode causar e colocar em risco outra parte da população, vítimas da "guerra às drogas"?
Uma frase do cientista Diogo Costa, dá o tom da conversa:
"Ninguém morre de overdose de maconha, mas no entanto a proibição da maconha mata gente todo dia".
Dentre as várias questões levantadas nele, assinalo a mais debatida, e na minha opinião, a mais contundente:
- É válido o estado proteger a população de alguns malefícios que a droga pode causar e colocar em risco outra parte da população, vítimas da "guerra às drogas"?
Uma frase do cientista Diogo Costa, dá o tom da conversa:
"Ninguém morre de overdose de maconha, mas no entanto a proibição da maconha mata gente todo dia".
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sua opinião, que neste blog será respeitada