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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Oposição afirma que Governo traiu servidores da educação


O anúncio feito na última segunda-feira (21/11/11) pelo Governo do Estado a respeito do envio de um substitutivo ao Projeto de Lei (PL) 2.355/11, do governador, que trata da remuneração dos profissionais da educação, foi considerado por deputados de oposição um ato de traição. Durante entrevista coletiva realizada na manhã desta terça-feira (22) na Sala de Imprensa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, os deputados Rogério Correia (PT), Pompílio Canavez (PT), Antônio Júlio (PMDB), Sávio Souza Cruz (PMDB), Ulysses Gomes (PT) e Adalclever Lopes (PMDB) criticaram a nova proposta enviada à Assembleia, alegando que ela, além de não contemplar interesses da categoria, quebrou o termo de compromisso firmado entre o Governo, a Assembleia Legislativa e o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG).
Rogério Correia lembrou que o acordo previa a formação de uma comissão de negociação para aprimorar a tabela salarial da carreira da educação em ambas as atuais formas de remuneração – piso salarial e subsídio. Mas a proposta anunciada pelo Governo elimina o pagamento do piso, unificando o subsídio. Na prática, explicou a diretora do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira, isso significa o fim de adicionais como biênios, quinquênios e de aperfeiçoamento profissional.
Na opinião do deputado Antônio Júlio, o governador Antonio Anastasia está cometendo um equívoco político ao desprezar o sindicato e a própria comissão de negociação. “Não houve qualquer discussão sobre esse substitutivo”, acusou o parlamentar. Adalclever Lopes e Sávio Souza Cruz também consideraram que o Governo desprezou a existência da comissão.
Segundo Rogério Correia, havia uma reunião agendada para a última sexta-feira (18), mas que foi cancelada pelo Governo e remarcada para esta segunda (21), à tarde. “Fomos surpreendidos com a notícia de que o Governo iria anunciar o substitutivo às 16h30”, afirmou. Ou seja, segundo ele, o novo texto estava pronto antes mesmo da reunião. “O governo agiu de caso pensado”, destacou, justificando a ausência dos deputados da oposição nesse encontro. O contra-ataque da oposição na Assembleia será, segundo ele, a manutenção do processo de obstrução das votações em Plenário.
Após reafirmar que o novo texto não traz melhorias em relação à carreira dos professores, Beatriz Cerqueira questionou: “Quantas vezes mais teremos que fazer greves que serão suspensas em nome de acordos não cumpridos?”. Os professores da rede estadual ficaram de braços cruzados por 112 dias este ano, e ela não descartou a possibilidade de uma nova paralisação. A dirigente sindical disse também que uma viatura descaracterizada do serviço de inteligência da Polícia Militar continua vigiando a sede do sindicato, em Belo Horizonte.
Outro lado – Após a entrevista coletiva, os deputados Duarte Bechir (PMN) e Sebastião Costa (PPS) reuniram os jornalistas para negar que o Governo tenha atropelado as negociações. “A oposição não quis participar da última reunião na tarde desta segunda-feira”, disse Bechir. Além disso, ele acusou o Sind-UTE de ter demonstrado falta de disposição para o diálogo desde o primeiro encontro da comissão.
Quanto à proposta de transformação da remuneração em subsídio, Sebastião Costa afirmou que essa sugestão partiu do próprio deputado Antônio Júlio e que, se ela não foi acatada nos índices de reajustes desejados, foi atendida na forma.
Eletricitários Também nesta terça-feira, representantes dos eletricitários do Estado em greve realizaram uma manifestação em frente à Assembleia. Eles pedem melhores condições de trabalho e o fim da terceirização na Cemig, entre outras reivindicações. Em apoio aos manifestantes, os deputados Rogério Correia e Pompílio Canavez não pouparam palavras ao dizer que o Governo Estadual é o principal responsável, juntamente com o Grupo Andrade Gutierrez, pela falta de investimentos e melhorias nas condições de trabalho dos funcionários da Cemig.
  Fonte: Site da ALMG

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