Policiais militares e bombeiros que decretaram greve em assembleia na tarde desta terça-feira (31), estão ocupando a sede da Assembleia Legislativa em Salvador, no Centro Administrativa da Bahia (CAB). Às 23h40, cerca de 3 mil policiais estavam no local, segundo informações da Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra). Eles estão dispostos a virar a noite no local.
De acordo com o diretor jurídico da Aspra, Fábio Brito, os PMs devem permanecer no local até que sejam recebidos pelo governador Jaques Wagner ou por alguém que o represente. Wagner está em Cuba com a presidente Dilma Rousseff e deve chegar na quinta-feira.
A categoria deve permanecer no local por tempo indeterminado e, a depender do que seja negociado, os policiais devem votar, em assembleia, pela suspensão ou manutenção da paralisação.
Em assembleia nesta tarde, associação decretou greve por tempo indeterminado
Ainda de acordo com Fábio Brito, a Aspra, que atua em âmbito nacional, tentou negociar apoio das Asssociações de Oficiais da Polícia Militar, de Soldados e Cabos e de Tenentes e Sargentos, mas elas não aderiram à proposta de greve. "Temos cerca de dois mil associados, mas integrantes de outras associações participaram da assembleia, que contou com cerca de 10 mil agentes", explicou. O número é contestado pelo Comando da PM.
Comando nega greve
Apesar da decisão tomada pela Aspra, a assessoria do comando da PM não reconhece a greve e diz que o órgão funciona normalmente, mesmo com o indicativo de paralisação. O diretor de comunicação da PM Gilson Santiago disse que todas as unidades estão funcionando normalmente e que os PMs que trabalham à noite já estão assumindo seus postos.
Apesar da decisão tomada pela Aspra, a assessoria do comando da PM não reconhece a greve e diz que o órgão funciona normalmente, mesmo com o indicativo de paralisação. O diretor de comunicação da PM Gilson Santiago disse que todas as unidades estão funcionando normalmente e que os PMs que trabalham à noite já estão assumindo seus postos.
Ontem, o comando da PM assegurou em nota que as negociações continuavam e os serviços da Polícia Militar seguiam de forma normal. Assinada pelo comandante-geral da PM, Alfredo Braga de Castro, a nota diz que a instituição tem confiança no governo, que conta com "responsabilidade e compromisso da tropa de garantir a paz dos seus familiares, amigos e a sociedade como um todo".
Com motos e carros, policiais saíram em direção ao CAB para entregar reivindicações
Reivindicações
Os policiais reivindicam o cumprimento da lei 7.145 de 1997, com pagamento imediato da GAP V, incorporação da GAP V ao soldo, regulamentação do pagamento de auxílio acidente, periculosidade e insalubridade, cumprimento da lei da anistia e a criação do código de ética, além da criação de uma comissão para discutir um plano de carreira para a categoria.
Os policiais reivindicam o cumprimento da lei 7.145 de 1997, com pagamento imediato da GAP V, incorporação da GAP V ao soldo, regulamentação do pagamento de auxílio acidente, periculosidade e insalubridade, cumprimento da lei da anistia e a criação do código de ética, além da criação de uma comissão para discutir um plano de carreira para a categoria.
Os policiais e bombeiros reclamam que mesmo algumas questões já regulamentas pela lei não são cumpridas pelo estado. Durante a assembleia, um dos cartazes levados pelos PM dizia que o governo Wagner foi uma "traição" com a categoria. "Esse foi o governo em que mais morreram PMs", diz. Em Ilhéus e Feira de Santana os comandantes garantiram que não haverá greve, segundo a TV Bahia.
fonte: Correio
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