* José Luiz Barbosa
Conheci o Sd PM Marco Prisco nos idos de 2002, ou o então ex-soldado, pois já fora demitido dos quadros da Polícia Militar da Bahia, pela sua destacada, corajosa e ousada participação no movimento dos praças da Polícia Militar em 2001, e cuja história deveria ser contada para todos os praças ( soldado, cabo, sargentos, e subtenentes) brasileiros, para que saibam que lutar é a única resposta possível para erradicar os abusos, injustiças, ilegalidades, arbitrariedades, e humilhações a que são submetidos por não terem minimamente respeitado seus direitos de cidadania e sua dignidade, como profissionais e cidadãos.
Conheci o Sd PM Marco Prisco nos idos de 2002, ou o então ex-soldado, pois já fora demitido dos quadros da Polícia Militar da Bahia, pela sua destacada, corajosa e ousada participação no movimento dos praças da Polícia Militar em 2001, e cuja história deveria ser contada para todos os praças ( soldado, cabo, sargentos, e subtenentes) brasileiros, para que saibam que lutar é a única resposta possível para erradicar os abusos, injustiças, ilegalidades, arbitrariedades, e humilhações a que são submetidos por não terem minimamente respeitado seus direitos de cidadania e sua dignidade, como profissionais e cidadãos.
Me chamou atenção, tamanho os absurdos sofridos pelo Sd Prisco, após o movimento dos praças bahianos, mas ainda sim não havia se demitido da luta, porque estava estampado em sua face, o sentimento mais profundo de indignação e revolta por haver sentido na pele, na família, e em sua dignidade humana, todo tipo de tortura psicológica, tratamento desumano, degradante e vexatório, que o poder estatal e político podem inflingir a um cidadão, policial militar e chefe de família, por lutar pelo direito básico e fundamental à dignidade profissional e salarial, e por expressar pelos meios de que dispõe sua insatisfação e descontentamento com sua valorização, já que não há e nem nunca houve nenhum canal de discussão e negociação com o governo nem com o comando da instituição, que vive de joelhos para o governador.
Mas o que quero ressaltar e relembrar, é que testemunhei, que nem passando fome, se valendo da caridade alheia, dormindo de favor, e andando de carona muitas vezes, jamais abandonou ou desanimou de perseguir lutando, e esteve presente em momentos importantes da luta de muitos outros companheiros de outros estados, até os mais longiquos, em que se travavam batalhas pelo mesmo direito, o de exercer a cidadania política e reivindicar melhores salários e condições de trabalho.
Mas ao que parece, os metódos e estratégias políticas, antes condenadas pelo petista Jacques Wagner, governador da Bahia, e diria até pelo PT, são ressucitadas dos porões do terror com armas que vão desde a criminalização de movimentos e lideranças, até a difusão inverídica de propaganda ideológica e política com o único objetivo de linchar moralmente e aniquilar com a dignidade dos que ousam levantar sua voz para lutar e defender direitos, que são negados por sucessivos governos com a covarde e muda anuência de parlamentares estaduais e federais, que foram eleitos para representar o cidadão, e entre estes os policiais e bombeiros militares.
Preferem como sempre o uso da força e do poder de repressão para amordarçar e enquadrar os "recalcitrantes", diga-se policiais e bombeiros militares, cidadãos cujos direitos políticos e civis, são limitados e restringidos, com repercussão e efeitos no exercício do direito de expressar sua opinião e pensamentos, que é reconhecimendamente um princípio consagrado para e pelo estado democrático de direito, com fundamento no livre exercício da cidadania, que deveria ser garantido pelo estado.
Devemos neste momento dedicar especial atenção e mobilizar toda rede da blogosfera para dar ampla publicidade e divulgação ao movimento dos policiais e bombeiros militares bahianos, prestando-lhe apoio e solidariedade e encaminhando pedidos aos parlamentares da Baia para que exerçam seu papel de representar os interesses da segurança pública e pressionem o governador para que abra o canal de negociação e dialógo, como o caminho natural e pacifíco de se resolver controvérsias, ainda mais se a outra parte está apresentando uma justa e legitíma reivindicação.
E para concluir, conheço bem o Sd MARCO PRISCO, e posso afirmar com absoluta certeza, jamais se acovardará ou se intimidará, e se ganhou status de liderança do movimento, o melhor que o governo e o comando devem fazer é dialogar e negociar, porque a legitimidade para exercer a liderança do movimento lhe foi outorgada pelos próprios policiais e bombeiros militares, que com o resultado de negociações de movimentos passados, se viram vendidos, traídos e aviltados por lideranças, e o pior também praças, que diziam representar seus interesses.
A convicção e a firmeza de propósito, são características inerentes ao Sd Marco Prisco, daí a crença no que defende, e sua fé inabalável na luta pela cidadania que contagia e move os que assim como ele, sabem que não há conquista sem luta .
Presidente da Associação Mineira de Defesa e Promoção da Cidadania e Dignidade, bacharel em direito, ativista de direitos humanos e garantias fundamentais, Sgt PM / MG.
Presidente da Associação Mineira de Defesa e Promoção da Cidadania e Dignidade, bacharel em direito, ativista de direitos humanos e garantias fundamentais, Sgt PM / MG.
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