Editorial do Blog:
Em breve escreveremos artigo que poderá esclarecer situações e ações de comandantes de batalhões do interior que são acusados e denunciados por seus subordinados por violações e lesões de direitos e garantias fundamentais, bem como o assédio moral, que tornou-se comum nas relações hierárquicas.
E de como a denúncia pública a órgãos externos é o último recurso que resta a vítima, e quais consequências e efeitos sobre si e sua família pode ocasionar, já que impera entre oficiais, e mais ainda entre comandantes o corporativimo deléterio que mina, fragiliza e desestabiliza a Polícia Militar, e embrutece as vítimas e as leva ao adoecimento mental e a apatia profissional.
Analisaremos e levantaremos alguns aspectos culturais, institucionais e políticos de como se processa todo estes desajustes e desvios de conduta cometidos pelas autoridades que deveriam ser implacáveis guardiães dos direitos e garantias de seus comandados, e que quase sempre conta com o silêncio de praças e oficiais, dos quais muitos são até particípes e co-autores.
José Luiz Barbosa
Presidente da Associação Cidadania e Dignidade.
Comandante 19°BPM de Teófilo Otoni rebate críticas: “estou sendo perseguido”
“Poderia ter aposentado em dezembro passado e entrado para a reserva. Mas vejo que tenho muito a contribuir com a cidade de Teófilo Otoni e seus moradores. E não é meia dúzia de descontentes que não gosta de quem trabalha sério que vou deixar de fazer valer o que acredito. Se errar comigo vou punir, nas formas da lei, sempre que for necessário”
O tenente-coronel Marcos Barbosa da Fonseca, comandante do 19° Batalhão de Polícia Militar de Teófilo Otoni, deu sua versão para as acusações proferidas contra ele por quatro praças da corporação: os sargentos Marcos Antônio Chaves Souza, Paulo Henrique Gomes Ferreira, Cloves Bonfim de Morais, e o cabo Elione da Silva. As denúncias dos militares motivaram a vinda da Comissão de Direitos Humanos da ALMG a T. Otoni, em requerimento do deputado sargento Rodrigues (PDT), com o intuito de ouvir o comandante. Fonseca alega estar sendo perseguido devido ao seu método de trabalho implantado no BPM, no qual procura policiar sem agressividade, apostando na prevenção em nome da repressão TEÓFILO OTONI –
O tenente-coronel Marcos Barbosa da Fonseca, recebeu a reportagem do jornal DIÁRIO, em seu gabinete, no 19° Batalhão de Polícia Militar, para rebater as críticas que sofreu de alguns praças da corporação: “estou sendo perseguido”, se defendeu. “Tudo devido a minha filosofia de trabalho, centrada na prevenção e não somente na repressão”. A conversa com o comandante do BPM do município foi esclarecedora, e revelou um perfil sério, profissional e batalhador. Fonseca é casado com Edna, funcionária pública municipal.
Seriedade Natural de T. Otoni assumiu o comando do batalhão no início do segundo semestre de 2009. Na época a unidade militar era a última de Minas Gerais na redução de crimes violentos. A partir de 2010, e também em 2011, o 19° BPM pulou para o primeiro lugar no estado. “Desde que me tornei comandante, enfatizei o policiamento ostensivo, qualificado e, principalmente, preventivo. Para min a prevenção é a melhor maneira para se combater o crime.
O policial na rua, a pé, na viatura com o giroflex ligado, veículos estacionados em lugares estratégicos cercado por cones, inibe a atuação do marginal”. E a estratégia deu certo. Desde 2010 a redução no índice de homicídios e demais crimes violentos em T. Otoni tem sido exemplar. “Infelizmente, quando entrei no comando encontrei policiais que recebiam dinheiro de traficantes.
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